Título Original: The Further Observations Of Lady Whistledown
Protagonistas: 1. Anne Elizabeth Bishop e Maximilian Robert Trent (Marquês de Halfurst);
2. Elizabeth Pritchard (Liza) e Royce Pemberley;
3. Caroline Starling (Linney) e Terrance Greyson (Marquês de Darington);
4. Susannah Ballister e David Mann-Formsby (Conde de Renminster)
Lady Whistledown 01
Há tanto a ser dito sobre o baile oferecido por lady Trowbridge, em Hampstead, que esta autora não teria como contar tudo em só uma coluna...
Crônicas da sociedade de lady Whistledown, maio de 1813
Em Nada escapa a lady Whistledown, a cronista eternizada por Julia Quinn continua a revelar os acontecimentos mais apimentados da temporada londrina. Suas colunas são o fio condutor das quatro histórias que formam esta encantadora e divertida coletânea.
Julia Quinn encanta...
A alta sociedade está em polvorosa, afinal a debutante mais promissora da temporada foi rejeitada por seu pretendente...apenas para ser conquistada em seguida pelo charmoso irmão mais velho do canalha que não a quis.
Suzanne Enoch fascina...
Um futuro noivo fica sabendo que o comportamento escandaloso de sua bela prometida foi parar na coluna de lady Whistledown e volta correndo para Londres com o intuito de ganhar o coração da moça de uma vez por todas.
Karen Hawkins seduz...
Um conhecido libertino tem sua amizade mais antiga e seu coração postos à prova quando uma adorável dama se encanta por outro cavalheiro.
Mia Ryan delicia...
Uma jovem é despejada da própria casa por um detestável – embora charmoso – marquês que pretende tomar posse não apenas do imóvel, mas também de sua antiga moradora.
Essa é mais uma leitura coletiva que fiz com a Silvana Barbosa, com a grande felicidade de ter também a companhia da Kalina e da Tati, dos IGs Entre Livros e Fotos, e Tal Mãe Tal Filha Leituras, respectivamente. Esse livro traz quatro histórias de quatro autoras (Suzanne Enoch, Karen Hawkins, Mia Ryan e Julia Quinn) ligadas pela coluna de fofoca da Lady Whistledown, personagem criada pela Julia Quinn na série Os Bridgertons.
A primeira história é da Suzanne Enoch e se chama Um Amor Verdadeiro, que conta a história de Anne Bishop e Max Trent, prometidos em casamento desde o nascimento dela (quando ele tinha apenas 7 anos). Dezenove anos depois, ele nunca tinha dado as caras para conhecer a noiva, até uma nota escandalosa no jornal de Lady Whistledown o forçar a ir para Londres reivindicar a sua noiva de uma vez por todas. Claro que Anne não fica nada feliz com a situação.
A segunda história é da Karen Hawkins e se chama Dois Corações, que conta a história dos amigos de infância Liza Pritchard e Royce Pemberley. Aos 31 anos, Liza já era considerada pra lá de solteirona. Além disso, ela era super excêntrica, tanto na maneira de agir, quanto na de se vestir (G-zuiz, as roupas que ela usava 😅), mas como era muito rica e independente desde muito nova, a sociedade relevava. Aos 39 anos, Royce era o típico libertino que já havia pegado metade de Londres, e sempre teve em Liza uma confidente. Eles ficavam muito a vontade um com o outro e não tinham segredos. A dinâmica entre eles começa a mudar com a chegada de um certo fazendeiro inclinado a fazer de Liza sua esposa. Na iminência de perder a mulher mais importante de sua vida, Royce é confrontado por seus reais sentimentos por Liza. Já ela, sempre soube o que sentia pelo amigo, mas, sem enxergar um futuro com ele, decidiu que o melhor era finalmente seguir em frente e encontrar alguém com quem pudesse passar o resto de sua vida.
A terceira história é da Mia Ryan e se chama Uma Dúzia de Beijos, que conta a história de Linney Starling e Terrance Greyson. Ele é um primo distante que herdou o título do pai dela três anos atrás. Pela forma apressada que ela e a mãe tiveram que deixar o seu lar, Terrance não era a pessoa favorita da família. Linney é considerada insossa pelas pessoas, praticamente invisível, mas na verdade ela é bem sagaz. Só prefere ficar de boca fechada para não acabar falando tudo o que pensa sem querer (ela tem um sério problema de filtro, principalmente diante de Terrance 😅). Já Terrance levou um tiro na cabeça durante a guerra e, com a bala ainda alojada lá, ele tem certa dificuldade de falar o que pensa (não problemas na fala, mas sim colocar para fora o que está em sua mente). Suas faculdades mentais estão intactas, ele só tem dificuldade em manter longas conversas e expressar o que realmente quer dizer. Há muitas lombadas no caminho do cérebro até a sua boca, por isso ele é um homem de poucas palavras e, portanto, considerado arrogante por muitos. Quando Linney e Terrance estão juntos, ela não consegue evitar falar tudo o que passa em sua cabeça. Já ele não consegue expressar o que sente por ela e acaba sempre metendo os pés pelas mãos. Podem imaginar o auê que isso vai dar, né?!
A primeira história é da Suzanne Enoch e se chama Um Amor Verdadeiro, que conta a história de Anne Bishop e Max Trent, prometidos em casamento desde o nascimento dela (quando ele tinha apenas 7 anos). Dezenove anos depois, ele nunca tinha dado as caras para conhecer a noiva, até uma nota escandalosa no jornal de Lady Whistledown o forçar a ir para Londres reivindicar a sua noiva de uma vez por todas. Claro que Anne não fica nada feliz com a situação.
Eu achei o início bem legal, gostei da ideia de Anne dificultar as coisas para Max, ainda mais porque ele chegou lá todo cheio de si. Li os dois primeiros capítulos e fui conquistada imediatamente, pois foi divertido demais. Mas conforme a história foi avançando, fui perdendo a paciência com a Anne e ela acabou me frustrando muito, pois foi perdendo a razão a cada atitude equivocada que tomava. Um dos pontos que mais odiei foi seu comportamento em relação ao lorde Howard. Tudo bem ela não querer se casar e ir para um lugar estranho com alguém que nunca viu. Eu entendi isso e apoiei até. Mas ela ficar iludindo outro homem, sabendo que ele queria algo mais, foi totalmente desnecessário. E mesmo quando o iludido deixou claro que acreditava mesmo que ficaria com ela, Anne em momento algum foi sincera com ele sobre suas reais intenções, nem desfez o engano dele de que ela queria o mesmo. Fosse lorde Howard um sujeito melhor, eu teria ficado com mais raiva ainda. O pior foi essa situação se estender até o ÚLTIMO capítulo. Como pode ter clima para romance assim?
Não curto triângulo amoroso, não gosto de quando o romance demora para acontecer e não gosto de mocinha teimosa ao ponto da burrice. Para a minha infelicidade, essa história teve todas essas coisas e muito mais. Sem falar que o final é abrupto e sem graça, e nunca ficamos sabendo se Anne descobriu toda a verdade sobre Howard (como se não bastasse, ainda me jogaram mais um plot em relação a ele no final do livro e ficou por isso mesmo).
Ao terminar essa história, a sensação foi de decepção. Anne prometia ser aquela mocinha decidida e espirituosa que tanto amo, mas no final das contas ela acabou me saindo uma bela de uma preconceituosa em relação ao Max e muito cabeça dura, capaz de sair com alguém por quem não tinha sentimentos, mas que acreditava ter sentimentos por ela e que ainda por cima considerava um amigo, só para não dar o braço a torcer, e que se danasse o sentimento do suposto amigo. Pode colocar egoísta na lista aí também. E não vou nem falar da grosseria dela com as pessoas na patinação. Sinceramente, eu já estava torcendo para o Max encontrar alguém melhor e ir logo para casa ser feliz. Como uma história que começou tão bem pode desandar tanto assim?! Até teve alguns momentos legais, umas passagens interessantes inclusive. Se o foco ficasse na construção do relacionamento de Anne e Max, sem envolver uma terceira pessoa, teria sido ótimo. Mas por causa do jeito que a coisa toda aconteceu e do modo abrupto como terminou, não gostei e não recomendo. (Nota: 2⭐)
Dessa história eu até que gostei. Divertida, leve, engraçada e sem dramalhão desnecessário. Teve triângulo amoroso (que eu detesto)? Teve. Mas está aí um triângulo que não me incomodou nem um pouquinho. A coisa toda foi muito bem conduzida, e que diferença a postura da mocinha fez nisso tudo (ao contrário da primeira história, que só me fez passar raiva). Curti bastante acompanhar a saga desses dois amigos rumo ao amor, mas confesso que a vida libertina de Royce me incomodou um pouco, por isso não dei nota máxima para a história. O final também foi muito abrupto. Um epílogo fez falta, embora mais alguns parágrafos mostrando mais dos dois finalmente juntos já teria ajudado bastante. Mesmo assim, a história foi muito boa e valeu a leitura. Recomendo! (Nota: 4⭐)
Essa foi a minha história favorita até aqui. Uma pena que foi muito curta e o desenvolvimento dos personagens foi muito pouco. Se tivesse mais páginas, seria incrível, porque Linney e Terrance são maravilhosos. Como nas histórias anteriores, um epílogo também teria sido ótimo. Mas mesmo o pouco que tivemos aqui foi melhor do que as duas primeiras histórias. Eu amei demais! Ah, que vontade de poder ler mais desse casal! Super-Hiper-Ultra-Mega-Power recomendado! (Nota: 5⭐ + ❤️)
A quarta história é da Julia Quinn e se chama Trinta e Seis Cartões de Amor, que conta a história de Susannah Ballister e David Mann-Formsby. Na última temporada, Susannah fora publicamente cortejada pelo irmão caçula de David e todos davam o casamento como certo, até ele anunciar — também publicamente — seu casamento com uma jovem mais rica e de origem mais nobre. Mais ou menos seis meses depois, ela ainda estava tentando se reerguer do escândalo e falatório do qual fora alvo, quando seu caminho voltou a se cruzar com o de seu ex pretendente. E do irmão mais velho dele. David se sentia mal pela forma como seu irmão tratara Susannah e, à princípio, queria apenas reparar um pouco do dano que o homem lhe causara. Uma dança seria o suficiente para fazê-la voltar a cair nas boas graças da sociedade. Mas bastou justamente uma dança para David perceber que Susannah era tudo o que ele procurava. E agora faria o que fosse necessário para convencê-la disso.
Geralmente não gosto de histórias onde um dos protagonistas já se envolveu com um parente do outro. Aqui Susannah e Clive nunca se relacionaram de fato, mas ele a cortejava publicamente e passava o tempo todo com ela, o que naquela época era quase um namoro. Então estava preocupada em como as coisas iriam se desenvolver. E que história excelente essa me saiu! Julia Quinn tem um jeito todo especial de escrever, em que até as situações mais sérias e dramática acabam ficando leves. Finalmente tivemos uma história nesse livro onde os protagonistas tiveram um bom desenvolvimento. Só achei duas coisinhas desnecessárias: o comportamento de Clive na patinação e a tal da Anne Miniver, que não teve relevância nenhuma na história, a não ser deixar uma sensação incômoda com sua menção novamente na reta final, justamente naquele momento (que quebra de clima, socorro). Não precisava. Mas independente disso, eu amei a história. E essa teve um epílogo que, apesar de não ter lá uma passagem expressiva de tempo, deu para, pelo menos, ter um vislumbre de Susannah e David depois de casados. Que tudo! Super-Hiper-Ultra-Mega-Power recomendado! (Nota: 5⭐ + ❤️)
Das quatro histórias desse livro, minha ordem de preferência foi 4, 3, 2 e 1 (sendo que a 1 eu não curti muito). E você, já leu esse livro? Qual história foi a sua favorita? Comenta aí!
1- Nada Escapa A Lady Whistledown (The Further Observations of Lady Whistledown)
1.1- Um Amor Verdadeiro - Suzanne Enoch (One True Love) - Anne Elizabeth Bishop e Maximilian Robert Trent (Marquês de Halfurst)
1.2- Dois Corações - Karen Hawkins (Two Hearts) - Elizabeth Pritchard (Liza) e Royce Pemberley
1.3- Uma Dúzia de Beijos - Mia Ryan (A Dozen Kisses) - Caroline Starling (Linney) e Terrance Greyson (Marquês de Darington)
1.4- Trinta e Seis Cartões de Amor - Julia Quinn (Thirty-Six Valentines) - Susannah Ballister e David Mann-Formsby (Conde de Renminster)
2- Lady Whistledown Contra-Ataca (Lady Whistledown Strikes Back)
2.1- O Primeiro Beijo - Julia Quin (The First Kiss) - Mathilda Howard (Tillie) e Peter Thompson
2.2- A Última Tentação - Mia Ryan (The Last Temptation) - Isabella Martin e Anthony Doring (Lorde Roxbury)
2.3- O Melhor Dos Dois Mundos - Suzanne Enoch (The Best of Both Worlds) - Charlotte Birling e Xavier Matson (Conde Matson)
2.4- O Único Para Mim - Karen Hawkins (The Only One For Me) - Sophia Throckmorton Hampton e Maxwell Hampton (Visconde de Easterly)
A Suzanne Enoch me decepcionou tanto em "Amor nas Highlands" que só de vê o nome dela no livro me deu ranço #Confesso. Ai lendo tuas impressões e vendo que a história te gerou frustração e você odiou a personagem Argh kkkk eithaaa... quando você questionou: " Como uma história que começou tão bem pode desandar tanto assim?!" fiquei pensando: "Sendo escrita pela Suzanne Enoch." Sim, o ranço é ENORME!
ResponderExcluirNunca li nada da Karen Hawkins e da Mia Ryan, mas fiquei com vontade depois dos teus comentários, especialmente a Mia Ryan. Julia é mesmo uma autora leve demais, considero ela uma mestre da narrativa, o texto flui que a gente nem sente.
Obrigada pela resenha redondinha do livro, comentando cada conto. Amei!
Menina, não brinca! Eu tenho vários livros da Suzanne Enoch comprado (incluindo esse que vc mencionou), mas não li nenhum ainda. Esse conto da Lady Whistledown foi meu primeiro contato com a autora. Já Estou até tensa aqui, rsrs....
ExcluirOi Su, tudo bem?
ResponderExcluirPoxa, que pena que o conto que você menos gostou foi o da Suzanne. Ela é a autora que eu mais tenho curiosidade de conhecer. :(
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Pois é, menina, foi o meu primeiro contato com a autora e, infelizmente, foi uma decepção. Eu ainda tenho outros livros dela para ler, mas agora estou com um pouco de receio, confesso.
ExcluirOi Su! A Enoch tem livros muito bons, tem uma série dela que leio que sou apaixonada. Eu li esse livro faz um tempinho e gostei de ver a fofoqueira outra vez. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Minha esperança são justamente os bons comentários que leio sobre outros livros da autora. Espero que sejam realmente bons. 😊
ExcluirOi Suelen.
ResponderExcluirEu gostei de uns dois livros que li da Suzanne, mas te confesso que esse conto também não me agradou muito. Como você também não curto triângulos amorosos.
Estou torcendo para que os outros livros dela que eu tenho sejam melhores.
ExcluirOlá Suelen,
ResponderExcluirNão conheço as obras destas autoras, mas gostei muito da sua resenha sincerona! rs ♥
Outra coisa a se comentar: as capas brasileiras são MUITO melhores do que as gringas, né? hahaha
bjos =*
www.namoradanerd.com.br
Menina, eu também achei a nossa capa melhor. :j
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