Título Original: His Duty, Her Destiny
Protagonistas: Sir Fergus Melrose e Lady Nicola Coldyngham
Harlequin Históricos 55
As famílias da inglesa Lady Nicola Coldyngham e do escocês Sir Fergus Melrose eram amigas há anos, e quando Nicola tinha apenas onze anos e Fergus dezesseis, seus pais firmaram um acordo de casamento entre os dois. Mas com essa idade, ela só pensava em provar que era tão boa e habilidosa como qualquer menino, e ele só queria saber de ficar com os irmãos dela, ignorando-a mesmo quando obrigado a estar em sua presença. Assim, acabaram desenvolvendo um ódio mútuo, pois para Fergus ela era a menina moleque irritante que vivia atrás dele, tentando fazer as mesmas atividades que ele e os irmãos dela faziam — o que frequentemente terminava com ela se ferindo de alguma forma. Já para Nicola a situação era um pouco mais complicada, pois ela o admirara desde o primeiro momento, o via como um deus, mas sua constante rejeição fez com que ela vivesse um misto de amor e ódio pelo homem bruto.
Protagonistas: Sir Fergus Melrose e Lady Nicola Coldyngham
Harlequin Históricos 55
Embora decidido a honrar sua promessa de noivado, Sir Fergus Melrose terá de enfrentar um grande desafio antes de celebrar o matrimônio: conquistar sua noiva!
Lady Nicola Coldyngham não é mais a tola menina que outrora o idolatrava... Ela criou defesas após ter sido rejeitada por ele. E, agora, não se sente muito disposta a lhe entregar seu coração...
As famílias da inglesa Lady Nicola Coldyngham e do escocês Sir Fergus Melrose eram amigas há anos, e quando Nicola tinha apenas onze anos e Fergus dezesseis, seus pais firmaram um acordo de casamento entre os dois. Mas com essa idade, ela só pensava em provar que era tão boa e habilidosa como qualquer menino, e ele só queria saber de ficar com os irmãos dela, ignorando-a mesmo quando obrigado a estar em sua presença. Assim, acabaram desenvolvendo um ódio mútuo, pois para Fergus ela era a menina moleque irritante que vivia atrás dele, tentando fazer as mesmas atividades que ele e os irmãos dela faziam — o que frequentemente terminava com ela se ferindo de alguma forma. Já para Nicola a situação era um pouco mais complicada, pois ela o admirara desde o primeiro momento, o via como um deus, mas sua constante rejeição fez com que ela vivesse um misto de amor e ódio pelo homem bruto.
Circunstâncias da vida fizeram com que perdessem o contato por doze anos, mas agora Fergus estava de volta disposto a honrar o compromisso feito por seu pai, casando-se com Nicola. Entretanto, ela já não era mais a criança que conhecera no passado: havia se tornado uma bela mulher e, com a morte do pai dela, adquirira uma certa independência, da qual não estava disposta a abrir mão, principalmente pelo homem que só lhe causara dor. Mas Fergus era teimoso e insistente, e não ajudava nada o fato de que antigos (e novos) sentimentos estavam ficando cada vez mais fortes entre os dois. Contudo, Nicola não cederia seu coração a alguém incapaz de mostrar seus sentimentos, e a demora de Fergus em perceber isso poderia colocar em risco não só a chance de se casar com a mulher que não saía de seus pensamentos, mas também a vida dela, pois haviam pessoas ao redor dispostas a lhe fazer muito mal. Seria tarde demais para mostrar a ela que ele poderia ser tudo o que Nicola sempre sonhou?
Essa história já havia sido lançada pela editora Harlequin em 2004, mas nessa época eu nem sabia dos romances de banca da Harlequin pós Nova Cultural (fiquei sabendo em 2005) e tampouco gostava de romances de época. Passava longe de tudo o que era histórico, então era um livro que certamente eu nunca teria lido, mesmo se soubesse de sua existência. Dezesseis anos depois, aqui estou eu, apaixonadíssima por romances de época (que, aliás, atualmente representam a maior parte das minhas compras literárias), quando me deparei com esse livro na Amazon. Lembro que vi a capa dessa reedição no Instagram da Harlequin quando ela saiu há alguns meses, mas nem me liguei na sinopse. Dessa vez parei para ler e me apaixonei na hora, pois adoro tramas envolvendo casamento de conveniência, com noivos que vivem como cão e gato. Comprei e comecei a ler na mesma hora!
Pensa num livro que prende a sua atenção desde o começo! A capa original do livro (confira no final do post) mostra justamente a primeira interação do casal, logo no comecinho do primeiro capítulo. Sim, um duelo entre duas pessoas teimosas, competitivas e com ódio acumulado por 12 anos. Podem imaginar no que vai dar, né?! Nicola é bem teimosa e está determinada a não ceder à vontade de Fergus. Casar com ele? Nem pensar! Mas talvez essa teimosia não a deixasse ver que ela não era a única que mudara nos últimos anos, ele também havia mudado. O problema era que Nicola ainda acreditava que Fergus era aquele mesmo moleque de 16 anos (e fala sério, que adolescente de 16 ia querer qualquer coisa com uma pirralha irritante de 11 igual a que Nicola era?). Ela parecia não entender que no passado ele não a via como nada mais do que uma criança que tentava ser igual a um menino para chamar a atenção não só dele, mas dos quatro irmãos dela também. Essa atitude poderia ter tornado a história bem cansativa e ter me feito passar raiva, mas graças a Deus isso não aconteceu, pois a teimosia ficou ali no limite. E não era de todo injustificada, pois Fergus amadurecera, sim, mas ele ficara ainda mais arrogante, achando que tudo seria feito da maneira dele. E se por um lado ele viu que Nicola se tornara uma linda mulher que o enchia de desejo, por outro parecia ainda acreditar que ela era durona como na infância. Fergus não percebia, mesmo tendo sido alertado sobre isso pelo irmão mais velho dela, que Nicola era uma mulher em todos os sentidos. Poderia saber usar uma espada e cavalgar tão bem quanto qualquer homem, mas era sensível e tinha sentimentos. Que se feria e se magoava com suas inconsiderações aos seus sentimentos, e até mesmo após situações perigosas que lhe causaram danos físicos e psicológicos. Fergus era tão brucutu, que a mulher poderia estar ferida, mas ele achava que ela aguentava tudo como uma verdadeira guerreira, quando que na verdade ela só queria consolo e cuidados. Esse é outro ponto que poderia ter feito a história desandar... mas a autora soube até onde ir com tudo isso. Não se preocupem, tenham fé no Fergus, que ele vai levar um choque de realidade. E vocês irão amar o que virá depois!
Uma coisa que gostei muito nessa história foi que não teve aquela coisa de mocinho arrogante que nunca teve dúvidas de que iria ficar com a mocinha, e mocinha bocó que dizia que não queria, mas que cedia fácil. Fergus é arrogante, mas não demorou nadinha para perceber que poderia ficar sem Nicola para sempre. As repetidas vezes que ela o rejeitou e desprezou serviram para quebrar um ego gigantesco. E o legal é que Fergus mudou, mas sem perder a característica do típico macho alfa escocês, hehe. E Nicola, por sua vez, soube defender seu ponto de vista, mesmo quando seu corpo lhe dizia para se render. Talvez, se não fosse por isso, eles não teriam conquistado o nível de intimidade e cumplicidade que obtiveram ao final da história.
Contudo, alguns pontos me incomodaram um pouco. Um deles era a cegueira de Nicola em não perceber que em 1473 (ano que a história se passa) uma mulher (principalmente uma tão bela e rica quanto ela) que mora sozinha e deixa a casa aberta, onde homens diversos entram e saem a qualquer hora, quando querem, que flertam e que ela até mesmo permite beijá-la, não ficaria com a reputação imaculada. Todo mundo ali, até mesmo a cunhada dela, acreditava que ela não era mais virgem. Nicola estava na boca do povo, mas nem chegou a passar pela sua cabeça que alguém pudesse ver maldade nisso, pois acreditava que os homens eram seus amigos e que nunca lhe fariam nada de mal, que não havia problema em provocá-los e flertar com eles (repito: numa propriedade onde ela morava sozinha, sem ninguém de sua família, apenas os criados por companhia), enquanto que sua atitude só atraía os tipos mais devassos, golpistas e dissimulados, que só esperavam a melhor oportunidade de se aproveitarem dela. Sério, no grupo não tinha um que salvasse. Milagre mesmo foi ela ter ficado a salvo por tanto tempo numa terra e época de homens brutos, acostumados a pegarem o que queriam. Sério, nem sei por que ela ficou tão surpresa ao saber que era considerada uma prostituta pelo povo, que não a conhecia, só via aquele entra e sai de homens (inclusive casados) todos os dias, em qualquer horário, de sua propriedade. Santa inocência essa dela! Tadinha, percebeu o perigo do modo de vida que escolhera (por teimosia, diga-se de passagem) da pior maneira possível e quase acabou em tragédia.
Outra coisa que me incomodou foi que a segunda metade do livro foi muito acelerada. A coisa vinha num ritmo mais lento, "perdendo" tempo com detalhes, mas depois de 50%, a autora pisou no acelerador. Até a parte romance acabou ficando um pouco prejudicada, pois vimos bastante da animosidade, mas como eles começam a se acertar justamente nessa segunda metade, acabou ficando um pouco corrido também. Além disso, foram acontecendo tantas coisas, problemas surgindo e sendo resolvidos de forma tão rápida, que ficou faltando mais detalhes. Eu queria ter visto o encontro de Nicola com uma certa pessoa cuja existência acabou movimentando toda a trama, mas a tal pessoa nunca chegou de fato a aparecer, só foi citada. Nos últimos parágrafos nos é jogado a formação de dois casais secundários, de personagens bem legais na trama, mas que nem deram sinais de que tinha algo rolando. Como assim, gente? Eles nem interagiram no livro e lá no final, pimba! Viraram dois casais. Eu queria mais detalhe daquilo ali também. E esse é um livro único. Nenhum personagem visto aqui tem sua própria história (sim, eu olhei as sinopses de todos os livros lançados pela autora porque sou dessas, rsrs...), então tudo acabou ficando por isso mesmo. Sem falar alguns detalhes que ficaram sem respostas (como a causa de um certo incêndio, ou qual era a doença de uma certa pessoa). Só por isso que não dei a nota máxima para o livro. Mesmo assim, foi uma história muito, muito boa mesmo!
Senhora Do Coração foi uma escolha acertada. Apesar dos pontos negativos que ressaltei, a história foi mesmo mara e os pontos positivos superaram os negativos. Nunca havia lido nada da autora, então não sabia bem o que esperar, mas foi uma grata surpresa. Além do romance, ainda teve todo aquele perigo, seguido da pequena ação no final, além de um mistério e segredo envolvendo os Coldyngham e os Melrose que, quando revelado, faz muitas situações e atitudes de alguns personagens fazerem sentido. Eu gostei demais! Super recomendo!
CONTO EXTRA
Margaret Moore - Traídos Pela Ilusão
Título Original: The Duke's Dilemma (lançado na antologia "A Valentine From Harlequin: Six Degrees of Romance")
Protagonistas: Charlotte Duncan e James Ellery (Duque de Broverhampton)
Protagonistas: Charlotte Duncan e James Ellery (Duque de Broverhampton)
Para a minha grata surpresa, nesse e-book veio um conto extra, de uma autora que eu amo: Margaret Moore. Nada na capa, nem na sinopse indicava que havia uma outra história nesse e-book, portanto foi uma surpresa super agradável! Aqui acompanhamos a história de Charlotte e James. Há alguns anos, ela fora noiva do irmão gêmeo dele, que acabou se suicidando. Por conta de um grande mal-entendido, James a culpava pela morte do irmão e agora estava de volta para jogar isso na cara dela — o que ele realmente fez, mas num lugar e de uma forma que acabou colocando os dois numa situação bem comprometedora. O conto é tão minúsculo, que se eu falar mais, acabo contando a história toda. Eu gostei da ideia de tudo, mas acabou sendo corrido demais e, portanto, deixou uma sensação de superficialidade. Eles tinham muita bagagem e muito amor e ódio reprimido, que deveriam ser trabalhados em mais alguns capítulos. Porém, tudo se complica e se resolve tão rápido que, quando a gente de dá conta, a história chegou ao fim. Então sim, o conto é muito bom, mas é muito vago e merecia mais cenas. Mesmo assim, também o recomendo.
Só uma curiosidade sobre esse conto: ele foi lançado na antologia "A Valentine from Harlequin: Six Degrees of Romance", com 6 contos de 6 autoras, e a proposta era a seguinte: seria dado a essas seis autoras o mesmo início de uma história — os 4 primeiros parágrafos para ser mais exata. Nesse quarto e último parágrafo em comum, uma personagem chamada Charlotte abre as portas da varanda e dá de cara com um casal se beijando. Ela se desculpa e percebe que o homem em questão é o seu falecido noivo. E termina com Charlotte dizendo: "John! Eu pensei que você estivesse morto!". A partir daí, cada autora seguiria conforme a sua imaginação. Nesse conto aqui, a Margaret Moore colocou o homem como sendo, na verdade, o irmão gêmeo do tal John, mas teve autoras que mantiveram o próprio John como mocinho mesmo. Eu fiquei bem curiosa e fui procurar pelo livro na Amazon. Para a minha surpresa e alegria, o livro estava (e ainda está, diga-se de passagem) gratuito, então é claro que baixei na hora. Essa aparição bombástica do tal John (ou alguém muito parecido com ele) abria inúmeras possibilidades, e eu queria ver o que cada autora tinha criado para explicar a cena flagrada por Charlotte. E, olha, elas foram bem criativa, viu?! Mas falo sobre isso na próxima resenha!
Que bom que a história conseguiu ser positiva mesmo com esses pontos negativos. Fiquei curiosa para conhecer! <3
ResponderExcluirhttps://www.kailagarcia.com
Né?! Comprei meio às cegas, sem muitas referências, e acabei me dando bem! :s
ExcluirOi Su! Ainda que alguns aspectos não tenham sido perfeitos, que bom que a história foi uma leitura positiva. Parece que os protagonistas vivem uma relação bem intensa. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Bota intensa nisso! :j
ExcluirOi, Suelen como vai? Que bom que gostou de o ler, apesar das ressalvas. Ótima resenha. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Obrigada! :a
ExcluirNossa, este livro parece ser incrível! Amo um casalzinho cão e gato, e um highlander delícia. Vou botar na lista com certeza!
ResponderExcluiraishando.home.blog
Pois é, eles são assim. Ela briga mais que ele, afinal ele está tentando um reconquista, hehe.
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