Título Original: Her Little White Lie
Protagonistas: Dante Romani e Paige Harper
Paixão 435
Paige Harper não acreditou quando uma mentirinha boba se tornou manchete. O único meio de garantir que adotaria a filha de sua melhor amiga era fingindo um noivado com o chefe. Durante anos, a imprensa cultivou em Dante Romani uma personalidade diabólica. Mas agora ele encontrou a oportunidade para mudar essa imagem. Ao ouvir as exigências de Dante para manter a farsa, Paige pensa que a demissão teria sido muito melhor. Afinal, se ela deseja uma aliança terá de desempenhar o papel da esposa perfeita em público… e entre os lençóis!
O resumo diz superficialmente sobre o que se trata a história, com exceção do final. Pelo resumo, dá-se a entender que Dante concordaria em ajudá-la se ela fosse pra cama com ele. Mas é o contrário: a última coisa que Dante quer é ir pra cama com ela, pois isso complicaria as coisas e ele gostava de manter o controle sobre tudo. Na verdade, ele viu uma oportunidade de mudar a imagem de playboy insensível e, como seria vantajoso para os negócios uma opinião favorável da impressa, principalmente depois do último "escândalo" que ele aprontou, Dante chegou a conclusão de que ele e Paige poderiam se ajudar. E deixou claro que não tinha intenção de se envolver, nem física, nem emocionalmente, com ela, pois tinha sérios traumas de infância. #ResumoFail
Contudo, tem uma coisa que não dá pra perceber apenas lendo o resumo e que me pegou de surpresa: a complexidade dos personagens. A princípio, o livro parece se tratar de apenas mais uma história em que chefe e funcionária precisam fingir um relacionamento, só que vai muito além disso. Até meu resumo aí em cima ainda ficou muito superficial. Mas pra que entendam o que tornou esse livro tão diferente dos outros com o mesmo tema, precisam conhecer os protagonistas primeiro. A resenha ficou um pouco grande, mas se tiverem paciência, garanto que valerá a pena.
Paige veio de uma cidade pequena. Ela tem uma irmã e um irmão que sempre foram considerados perfeitos: filhos perfeitos, alunos perfeitos, amigos perfeitos. Ela era considerada a fracassada não só da família, mas também da pequena cidade que vivia. Desde novinha não conseguia tirar boas notas no colégio, por mais que se esforçasse. Gostava de artes, mas ninguém dava valor ao seu talento. Nem mesmo os seus pais, que resolveram investir nos outros dois filhos, enviando-os para a faculdade, e fazendo Paige trabalhar numa cafeteria, já que não valeria à pena investir nela, se não se esforçava para tirar boas notas. Além disso, sempre fora desajeitada. E sua vida fora marcada por fracassos. O primeiro beijo, em que cortou a língua do menino com o aparelho, fez com que os outros meninos a considerassem a piada da cidade. E como se não bastasse, veio a humilhação no baile de formatura. Não vou dizer o que foi, mas foi pior do que "Carrie, a Estranha" (sem a parte dos assassinatos, claro). Isso fez com que ela desistisse de vez de se aproximar dos homens, pois aprendera a lição de que se um homem se interessasse por ela, era apenas para rir da sua cara. E a forma que encontrou de lidar com isso foi se tornando a palhaça da turma. Aprendeu que se risse do que fizessem com ela, não poderiam machucá-la. E, por trás de toda aquela máscara, se tornou uma pessoa insegura. Até que resolveu dar um basta, sair da cidade pequena e ir tentar a sorte na cidade grande. Se mudou com sua melhor amiga, que sempre a apoiara, e começou a trabalhar para a empresa de Dante. Mas pouco tempo depois, sua melhor amiga ficou grávida, foi abandonada pelo namorado e acabou falecendo após o parto, deixando a pequena Ana aos seus cuidados. Aí ela percebeu que não podia mais se dar ao luxo de fracassar, e num momento de desespero, ao constatar que a assistente social preferia deixar Ana com um casal em vez de com uma mãe solteira, Paige acabou dizendo que estava noiva do chefe. E, sem saber como, a notícia chegou aos jornais.
Dante é um italiano que foi adotado aos 14 anos por um casal idoso que queria um herdeiro para o seu império. Ele perdera a mãe aos 6 anos de uma forma que o deixara traumatizado e marcado pelo resto da vida. Devido a isso, aprendeu que sentimentos nunca levavam a algo bom. O importante era manter o controle sobre tudo e não deixar se envolver em nada e nem com ninguém. Ele não era o playboy que a imprensa o chamava, seus relacionamentos eram escassos — e desprovidos de qualquer emoção. Apenas casos de uma noite só, para aliviar uma necessidade física, com mulheres frias que também queriam a mesma coisa que ele. Dante construíra um muro de proteção ao seu redor, onde ninguém conseguia alcançá-lo — nem mesmo as pessoas que o adotaram, a quem ele não conseguia chamar de pais. Era muito bom nos negócios e escolhera não ter uma vida pessoal. Ele adotara a filosofia da Elsa, do desenho Frozen: "encobrir, não sentir, não deixar saber". Eis aí um homem traumatizado. Mas quando Paige entrou na sua vida com seu batom chamativo, sua sombra verde e suas mechas de cabelo rosa, com uma bebê babona à tira colo, todo o seu controle foi ameaçado. E ele tinha muito medo do sangue do pai que corria em suas veias. De despertar o monstro que ele acreditava estar escondido dentro de si. E que pudesse fazer mal à Paige e Ana.
Podem imaginar como seria complicado o relacionamento de duas pessoas com um passado tão complicado assim, né?! Meus Deus, que livro! Que jornada que esses dois precisarão passar. E tudo num período de algumas semanas. A parte mais difícil da situação é Dante, com certeza. Ele é muito rígido, principalmente consigo mesmo. Não se acha digno de amar, muito menos merecedor de receber amor. No seu ponto de vista, não há nada nele para amar. E, por causa disso, toma algumas atitudes bem detestáveis com Laura, toda vez que ela começa a se aproximar. Em qualquer outra situação, seria o suficiente para eu odiá-lo. Mas sabe o diferencial aqui? Paige. Ela é a mulher perfeita para ele. Nem ela mesma sabia da força e do valor que tinha. O engraçado é que, desde o começo, Dante não tem dúvidas do valor de Paige, de sua boa natureza, de seu bom coração. Fica até revoltado ao saber de tudo o que ela passou e, sem perceber, faz por ela o que ninguém fez: a apóia, a incentiva e a valoriza. Aí você pode pensar: mas você não acabou de dizer que ele foi detestável? Justamente por saber como Paige era maravilhosa ele sabe que não é bom pra ela. E acredita que precisa se afastar emocionalmente dela. Por isso agiu detestavelmente como agiu, e não foi o tempo todo, só em alguns momentos bem específicos, quando sentimentos foram envolvidos e se viu encurralado. Entretanto, como eu disse, Paige foi o diferencial. Ela conseguiu ver através da aparente frieza dele e enxergar aquele garotinho de 6 anos, assustado ao perder a mãe de forma tão violenta, tendo presenciado tudo. Claro, isso não a impediu de chamá-lo de idiota e de deixar bem claro que sua atitude a deixou zangada. Dá-lhe Paige! Mas ela sabe que vale a pena lutar por ele, e decidir fazer isso era um grande passo para alguém que acreditava não ser capaz de conquistar a atenção de um homem, que sempre se considerou um fracasso. No final das contas, Paige era exatamente o que Dante precisava. Ela o compreendia melhor que ninguém, e só mesmo o amor dela poderia curá-lo.
A bebê Ana é outro diferencial. Ela é uma linda menina de 4 meses, que todos amam, menos Dante. Ele não gosta de crianças, de cachorros, de nada. Mal olha para a menina, tocar nela nem pensar. Mas dá pra perceber o tempo inteiro que, no fundo, se importa com ela. Que se vê nela, já que passou dos 6 aos 14 anos pulando de lar adotivo em lar adotivo, até ser realmente adotado. Ele sabe o que é ficar à mercê do estado e como lares temporários poderiam ser horríveis. E, mesmo que não assumisse para ninguém, estava disposto a fazer de tudo para impedir que Ana tivesse aquele mesmo fim. Sabia que não haveria ninguém melhor que Paige para ser sua mãe. E, em alguns raríssimos momentos, se deixava pensar em como seria ser seu pai. Claro, tal pensamento era rapidamente reprimido. Ele não poderia ser o pai de Ana. Não poderia ser pai de ninguém, nem marido. Não merecia isso. Mas só vou dizer uma coisa: quem consegue resistir a um bebê, principalmente quando está chorando, sem ninguém para ajudar? Ok, deixe-me dizer outra coisa: o que é o Dante cantando uma canção de ninar em italiano? Ai, papai, meu coração não aguenta não!
Olha, não foi fácil para Dante vencer seus demônios. E nem para Paige. Mas eles foram crescendo juntos. Um realmente era tudo o que o outro precisava. Repito: que livro! Teve momentos em que eu duvidava que aquilo ia dar certo. Mas Maisey Yates conduziu tudo de forma maravilhosa. Acho que já li uns 6 livros dela, e gostei de TODOS. Só que esse aqui foi bem diferente de tudo o que já havia lido da autora. E olha que os mocinhos dela que li eram, geralmente, complexos. Mas Dante ganha o troféu. Estou apaixonada!
Minha única ressalva vai para a tradução, que deixou muito a desejar. Pequenas alterações e cortes tornaram algumas partes confusas e o final acabou ficando corrido. Até o epílogo, que é ótimo (já falei aqui como amo um livro com epílogo, né?!), ficou corrido. E isso porque ele já é curtinho. A princípio achei que era da história, que o final era corrido mesmo, mas ao comparar com o original percebi as diferenças. E algumas chegaram a dar raiva, viu?! Dante tem dificuldades em amar. Então quando ele diz um "eu te amo" pela primeira vez é um momento importante, marcando a mudança nele. Mas aí mudaram para um "eu te adoro" e tiraram o peso que a palavra amor tem nessa história em particular. Fiquei insatisfeita com a tradução. #ProntoFalei
Contudo, essesdesagradáveis detalhes na tradução não tiram em nada a beleza do livro. É do tipo que te faz ficar grudado nele até acabar. Eu amei! Super-hiper-ultra-mega-power recomendado!
Protagonistas: Dante Romani e Paige Harper
Paixão 435
Paige Harper não acreditou quando uma mentirinha boba se tornou manchete. O único meio de garantir que adotaria a filha de sua melhor amiga era fingindo um noivado com o chefe. Durante anos, a imprensa cultivou em Dante Romani uma personalidade diabólica. Mas agora ele encontrou a oportunidade para mudar essa imagem. Ao ouvir as exigências de Dante para manter a farsa, Paige pensa que a demissão teria sido muito melhor. Afinal, se ela deseja uma aliança terá de desempenhar o papel da esposa perfeita em público… e entre os lençóis!
O resumo diz superficialmente sobre o que se trata a história, com exceção do final. Pelo resumo, dá-se a entender que Dante concordaria em ajudá-la se ela fosse pra cama com ele. Mas é o contrário: a última coisa que Dante quer é ir pra cama com ela, pois isso complicaria as coisas e ele gostava de manter o controle sobre tudo. Na verdade, ele viu uma oportunidade de mudar a imagem de playboy insensível e, como seria vantajoso para os negócios uma opinião favorável da impressa, principalmente depois do último "escândalo" que ele aprontou, Dante chegou a conclusão de que ele e Paige poderiam se ajudar. E deixou claro que não tinha intenção de se envolver, nem física, nem emocionalmente, com ela, pois tinha sérios traumas de infância. #ResumoFail
Contudo, tem uma coisa que não dá pra perceber apenas lendo o resumo e que me pegou de surpresa: a complexidade dos personagens. A princípio, o livro parece se tratar de apenas mais uma história em que chefe e funcionária precisam fingir um relacionamento, só que vai muito além disso. Até meu resumo aí em cima ainda ficou muito superficial. Mas pra que entendam o que tornou esse livro tão diferente dos outros com o mesmo tema, precisam conhecer os protagonistas primeiro. A resenha ficou um pouco grande, mas se tiverem paciência, garanto que valerá a pena.
Paige veio de uma cidade pequena. Ela tem uma irmã e um irmão que sempre foram considerados perfeitos: filhos perfeitos, alunos perfeitos, amigos perfeitos. Ela era considerada a fracassada não só da família, mas também da pequena cidade que vivia. Desde novinha não conseguia tirar boas notas no colégio, por mais que se esforçasse. Gostava de artes, mas ninguém dava valor ao seu talento. Nem mesmo os seus pais, que resolveram investir nos outros dois filhos, enviando-os para a faculdade, e fazendo Paige trabalhar numa cafeteria, já que não valeria à pena investir nela, se não se esforçava para tirar boas notas. Além disso, sempre fora desajeitada. E sua vida fora marcada por fracassos. O primeiro beijo, em que cortou a língua do menino com o aparelho, fez com que os outros meninos a considerassem a piada da cidade. E como se não bastasse, veio a humilhação no baile de formatura. Não vou dizer o que foi, mas foi pior do que "Carrie, a Estranha" (sem a parte dos assassinatos, claro). Isso fez com que ela desistisse de vez de se aproximar dos homens, pois aprendera a lição de que se um homem se interessasse por ela, era apenas para rir da sua cara. E a forma que encontrou de lidar com isso foi se tornando a palhaça da turma. Aprendeu que se risse do que fizessem com ela, não poderiam machucá-la. E, por trás de toda aquela máscara, se tornou uma pessoa insegura. Até que resolveu dar um basta, sair da cidade pequena e ir tentar a sorte na cidade grande. Se mudou com sua melhor amiga, que sempre a apoiara, e começou a trabalhar para a empresa de Dante. Mas pouco tempo depois, sua melhor amiga ficou grávida, foi abandonada pelo namorado e acabou falecendo após o parto, deixando a pequena Ana aos seus cuidados. Aí ela percebeu que não podia mais se dar ao luxo de fracassar, e num momento de desespero, ao constatar que a assistente social preferia deixar Ana com um casal em vez de com uma mãe solteira, Paige acabou dizendo que estava noiva do chefe. E, sem saber como, a notícia chegou aos jornais.
Dante é um italiano que foi adotado aos 14 anos por um casal idoso que queria um herdeiro para o seu império. Ele perdera a mãe aos 6 anos de uma forma que o deixara traumatizado e marcado pelo resto da vida. Devido a isso, aprendeu que sentimentos nunca levavam a algo bom. O importante era manter o controle sobre tudo e não deixar se envolver em nada e nem com ninguém. Ele não era o playboy que a imprensa o chamava, seus relacionamentos eram escassos — e desprovidos de qualquer emoção. Apenas casos de uma noite só, para aliviar uma necessidade física, com mulheres frias que também queriam a mesma coisa que ele. Dante construíra um muro de proteção ao seu redor, onde ninguém conseguia alcançá-lo — nem mesmo as pessoas que o adotaram, a quem ele não conseguia chamar de pais. Era muito bom nos negócios e escolhera não ter uma vida pessoal. Ele adotara a filosofia da Elsa, do desenho Frozen: "encobrir, não sentir, não deixar saber". Eis aí um homem traumatizado. Mas quando Paige entrou na sua vida com seu batom chamativo, sua sombra verde e suas mechas de cabelo rosa, com uma bebê babona à tira colo, todo o seu controle foi ameaçado. E ele tinha muito medo do sangue do pai que corria em suas veias. De despertar o monstro que ele acreditava estar escondido dentro de si. E que pudesse fazer mal à Paige e Ana.
Podem imaginar como seria complicado o relacionamento de duas pessoas com um passado tão complicado assim, né?! Meus Deus, que livro! Que jornada que esses dois precisarão passar. E tudo num período de algumas semanas. A parte mais difícil da situação é Dante, com certeza. Ele é muito rígido, principalmente consigo mesmo. Não se acha digno de amar, muito menos merecedor de receber amor. No seu ponto de vista, não há nada nele para amar. E, por causa disso, toma algumas atitudes bem detestáveis com Laura, toda vez que ela começa a se aproximar. Em qualquer outra situação, seria o suficiente para eu odiá-lo. Mas sabe o diferencial aqui? Paige. Ela é a mulher perfeita para ele. Nem ela mesma sabia da força e do valor que tinha. O engraçado é que, desde o começo, Dante não tem dúvidas do valor de Paige, de sua boa natureza, de seu bom coração. Fica até revoltado ao saber de tudo o que ela passou e, sem perceber, faz por ela o que ninguém fez: a apóia, a incentiva e a valoriza. Aí você pode pensar: mas você não acabou de dizer que ele foi detestável? Justamente por saber como Paige era maravilhosa ele sabe que não é bom pra ela. E acredita que precisa se afastar emocionalmente dela. Por isso agiu detestavelmente como agiu, e não foi o tempo todo, só em alguns momentos bem específicos, quando sentimentos foram envolvidos e se viu encurralado. Entretanto, como eu disse, Paige foi o diferencial. Ela conseguiu ver através da aparente frieza dele e enxergar aquele garotinho de 6 anos, assustado ao perder a mãe de forma tão violenta, tendo presenciado tudo. Claro, isso não a impediu de chamá-lo de idiota e de deixar bem claro que sua atitude a deixou zangada. Dá-lhe Paige! Mas ela sabe que vale a pena lutar por ele, e decidir fazer isso era um grande passo para alguém que acreditava não ser capaz de conquistar a atenção de um homem, que sempre se considerou um fracasso. No final das contas, Paige era exatamente o que Dante precisava. Ela o compreendia melhor que ninguém, e só mesmo o amor dela poderia curá-lo.
A bebê Ana é outro diferencial. Ela é uma linda menina de 4 meses, que todos amam, menos Dante. Ele não gosta de crianças, de cachorros, de nada. Mal olha para a menina, tocar nela nem pensar. Mas dá pra perceber o tempo inteiro que, no fundo, se importa com ela. Que se vê nela, já que passou dos 6 aos 14 anos pulando de lar adotivo em lar adotivo, até ser realmente adotado. Ele sabe o que é ficar à mercê do estado e como lares temporários poderiam ser horríveis. E, mesmo que não assumisse para ninguém, estava disposto a fazer de tudo para impedir que Ana tivesse aquele mesmo fim. Sabia que não haveria ninguém melhor que Paige para ser sua mãe. E, em alguns raríssimos momentos, se deixava pensar em como seria ser seu pai. Claro, tal pensamento era rapidamente reprimido. Ele não poderia ser o pai de Ana. Não poderia ser pai de ninguém, nem marido. Não merecia isso. Mas só vou dizer uma coisa: quem consegue resistir a um bebê, principalmente quando está chorando, sem ninguém para ajudar? Ok, deixe-me dizer outra coisa: o que é o Dante cantando uma canção de ninar em italiano? Ai, papai, meu coração não aguenta não!
Olha, não foi fácil para Dante vencer seus demônios. E nem para Paige. Mas eles foram crescendo juntos. Um realmente era tudo o que o outro precisava. Repito: que livro! Teve momentos em que eu duvidava que aquilo ia dar certo. Mas Maisey Yates conduziu tudo de forma maravilhosa. Acho que já li uns 6 livros dela, e gostei de TODOS. Só que esse aqui foi bem diferente de tudo o que já havia lido da autora. E olha que os mocinhos dela que li eram, geralmente, complexos. Mas Dante ganha o troféu. Estou apaixonada!
Minha única ressalva vai para a tradução, que deixou muito a desejar. Pequenas alterações e cortes tornaram algumas partes confusas e o final acabou ficando corrido. Até o epílogo, que é ótimo (já falei aqui como amo um livro com epílogo, né?!), ficou corrido. E isso porque ele já é curtinho. A princípio achei que era da história, que o final era corrido mesmo, mas ao comparar com o original percebi as diferenças. E algumas chegaram a dar raiva, viu?! Dante tem dificuldades em amar. Então quando ele diz um "eu te amo" pela primeira vez é um momento importante, marcando a mudança nele. Mas aí mudaram para um "eu te adoro" e tiraram o peso que a palavra amor tem nessa história em particular. Fiquei insatisfeita com a tradução. #ProntoFalei
Contudo, esses
Capa Original:
Oi Suellen,
ResponderExcluirNão conhecia esse da Maisey, gostei da proposta...
Meu Deus que nervoso deve ser beijar de aparelho...nossa! Eu nunca usei, mas meu irmão sim, vivia reclamando na hora de almoçar hahaha
Eu também, amo epílogos ♥
Ótima resenha.
bjs e tenha uma ótima quarta =D
Nana - Obsession Valley
Eu tb imagino que deva ser incômodo um beijo de aparelho, rsrs.... Espero não precisar passar por isso nunca.... :j
ResponderExcluirMaisey dispensa apresentações, né? hahaha O que eu não gostei de saber é que a tradução não foi lá essas coisas, isso é bem chato =(
ResponderExcluirhttp://entremundosliterarios.blogspot.com.br/
E bota chato nisso. Fiquei confusa numa parte em especial e precisei da autora pra me explicar a cena, o que ela fez com o maior carinho e boa vontade! :h
ResponderExcluirOi Suelen!
ResponderExcluirAdoro suas resenhas, você sempre apresenta bem os personagens, gostei de conhecê-los e, pelo visto, muitas intrigas surgirão ao decorrer da estória mesmo. Não conhecia este romance e fiquei super curiosa, o enredo é ótimo. Pena a tradução e revisão ter ficado péssima, isso desanima demais nuclear--story.blogspot.com
Ainda bem que a história é tão boa que nem a tradução ruim conseguiu estragá-la! :p
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirEsses erros de tradução são de matar um mesmo, rsrs, mas fico feliz que a obra tenha te agradado e esse problema não tenha tirado a maravilha do livro.
Beijos.
Memórias de Leitura - memorias-de-leitura.blogspot.com
Ainda bem! Mesmo assim, é incomodo, né?! :f
ResponderExcluirflor, sempre leio ótimos comentários sobre a autora aqui e em outros blogs, mas eu mesma ainda não li nada dela!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Thaila, não perca tempo! Eu amei todos os livros dela que li! :n
ResponderExcluirLi o livro e gostei muito, tanto do enredo como dos personagens. você escreve muito bem. Adoro seu blog!!!!
ResponderExcluirFoi realmente um bom livro, né?! :j
ResponderExcluirMuito obrigada pelo carinho, Naines! :g
Não sou muito fã de livros assim D= Tradução sempre é algo difícil. Eu encontro muitos erros em livros que me irritam! Será que ninguém teve um trabalho de revisar?
ResponderExcluirhttp://www.refugiorustico.com.br/
Acho que o problema aqui nem foi de revisão não. Ficou prejudicado por conta dos cortes que fizeram em alguns trechos mesmo... :f
ResponderExcluirSu! que legal eim, o único livro que li da autora foi o Cicatrizes da alma, que eu adorei.... me deu até vontade de ler outros livrinhos dela... beijos enormesss
ResponderExcluirhttp://cantodadomino.blogspot.com.br/
Cicatrizes da alma foi o primeiro livro dela que li e tb amei. Nessa época, já tinha uns 2 livros dela aqui em casa, mas não tinha lido. Claro que corri pra ler depois disso, né?! E amei! Acho que vc gostará desse livro aqui tb! :j
ResponderExcluirAhh que legal!! Não conhecia nem a autora, mas gostei bastantão.
ResponderExcluirBeijos
Um Mundo Em Duas
Essa autora foi uma grata surpresa, desde o primeiro livro dela que li. E pra cerejinha do bolo, ela é super simpática, sempre atende os leitores com o maior carinho! :n
ResponderExcluirNão gostei de nenhuma das capas.
ResponderExcluirMas eu gosto dessa escolha de chefe que decide ser bondoso e "assumir compromisso" para ajudar uma criança.
Que infância complicada estes dois tiveram, são tão parecidos e opostos. kkk. Gostei muito da menção à garotinha e ri um pouco com sua comparação entre Dante e Elsa. =)
Gostei da dica.
Dani, eu pensei EXATAMENTE isso enquanto lia: que eles eram tão parecidos e tão opostos ao mesmo tempo. E é isso mesmo! Se encaixaram perfeitamente! :j
ResponderExcluirOi Suelen!
ResponderExcluirAdorei a resenha, ainda não li nada da autora, mas essa história com certeza iria me conquistar. Só acho que as inexpressivas capas da série paixão acabam escondendo ótimas histórias de quem não sabe como peneirá-las.
Beijos... Elis Culceag. * Arquivo Passional *
Pois é.... eu me ligo mais no resumo do que na capa, mas realmente.... tem livro que só pela capa vc já quer ler, hehe!!!
ResponderExcluirOi Suelen!
ResponderExcluirUma coisa que me incomoda um pouco nesses romances é o fato da capa não ser nem um pouco condizente. Fora isso, adorei a resenha e seus esclarecimentos sobre a sinopse incompleta. =)
Beijos,
Priscilla
http://infinitasvidas.wordpress.com
Pois é.... tem aqueles raros casos onde a capa casa certinho, mas no geral fica um pouco fora de contexto mesmo..... :i
ResponderExcluirOi, Suelen.
ResponderExcluirSerá possível que apenas eu não conheço a autora? OMG! Preciso ler este livro! :) Também amo epílogo. Nossa, problemas com tradução é um horrorú.
Beijos,
Isie Fernandes - de Dai para Isie
A autora é relativamente nova pra mim tb, conheço há pouco tempo. Mas a escrita dela me cativou desde o primeiro livro dela que li. Espero que goste tb!!!
ResponderExcluirAi, Su, confesso que não leria... Para mim pareceu mais uma cópia de 50 Tons (que também não li), mesmo com todos os elogios. :(
ResponderExcluirBeijão, Guta! ♥
www.opinada.com
Jura que teve essa impressão? Não curto o estilo 50 Tons.... acho que essa aí é bem diferente, mas tb não li o sr. Grey, então não posso afirmar, hehe!
ResponderExcluirOlá, Suelen.
ResponderExcluirFico feliz que os personagens sejam mais complexos do que aparentam, pois isso acrescenta muito em uma história que poderia cair no clichê.
Excelente resenha.
Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de julho. Serão dois vencedores.
Oi querida,
ResponderExcluirTudo bom?
Adorei o enredo dessa história acho que deve ser maravilhosa. Gostaria de deixar um convite para você passar lá no blog também conferir um conto que eu desenvolvi para uma oficina literária com direito a trilha sonora e tudo. Ficarei feliz com seus comentários.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
Foi bem diferente do que eu pensava. Ainda bem que a surpresa foi agradável, hehe! :p
ResponderExcluirOi, o blog está cheio de novidades, que bom. Já li alguns mas ainda não resenhei. Este já, está no meu blog http://eupensoq.blogspot.com.br/ Queria saber se vc pode me dizer como colocar aquele gadget que fica embaixo de cada post, tio uma caixinha com opções se gostou, se foi legal... etc... Bjssssssss
ResponderExcluirAcompanho seu blog mas nunca comentei.Hoje resolvi dizer que estou sempre por aqui lendo suas resenhas e respeitando muito sua opinião.Muitas vezes o que me fez ler ou não ler um livro foi a sua visão dele,que me encorajou ou desanimou.Sem contar o que já ri por aqui...Seus comentários sobre os ogros de Diana Palmer são imperdíveis!Enfim...obrigada.
ResponderExcluirAhhh, muito obrigada! Fiquei muito feliz - e honrada - agora! ♥
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