Título Original: The Concubine
Protagonistas: Sun Bo Tao e Chen Ji Yue
Harlequin Dueto 05 (Doce Volúpia) - Harlequin Books
Protagonistas: Sun Bo Tao e Chen Ji Yue
Harlequin Dueto 05 (Doce Volúpia) - Harlequin Books
Maratona de Banca 2010 - Resenha de Fevereiro (Estrangeiros)
Chen Ji Yue está a caminho da corte na China do séc. XIX. Para se tornar imperatriz e cobrir sua família de honras, ela precisa apenas ser pura, tolerar intrigas, superar 299 rivais… e não se envolver com Sun Bo Tao, o melhor amigo do imperador e um homem bastante… atraente. Ji Yue está em sérios apuros. Afinal, ele é irresistível… e não parece nem um pouco inclinado a se afastar dela…
Era chegada a hora do imperador Xian Feng ter um herdeiro. Para isso, ele resolveu promover o "Festival da Fertilidade", onde 300 virgens disputariam e entre elas 28 seriam escolhidas para ser: a nova imperatriz + 4 concubinas favoritas do imperador e as demais fariam parte do harém dele. Para realizar tal missão o imperador escolheu seu amigo de infância, Sun Bo Tao, para ser o mestre do festival. Ele deveria acompanhar de perto a escolha de cada virgem.
Servir de babá para 300 virgens disputando entre si para ser a nova imperatriz não era uma função que Sun Bo Tao estivesse ansioso em fazer. Ele gostava mais de estar envolvido na política de seu país. Mas para que conseguisse o cargo que tanto almejava, primeiro deveria completar com êxito tal missão. Foi quando conheceu, de uma forma bem inusitada, Chen Ji Yue — uma das candidatas a virgem do imperador. Ji Yue era uma mulher de temperamento forte, com opiniões próprias — nada adequado para ficar ao lado do imperador. Mas foi exatamente essa força de espírito que atraiu a atenção de Bo Tao desde o primeiro encontro. E agora ele estava dividido entre sua lealdade ao seu amigo e imperador, e sua atração pela intrépida virgem.
Para Ji Yue, se tornar imperatriz significava a honra para sua família. Eles nunca mais teriam que se preocupar com o futuro. Mas estava ficando cada vez mais difícil resistir ao encanto do mestre do festival. Contudo, a virgindade era extremamente valorizada — e obrigatória — para se vencer a competição. E a cada encontro com Sun Bo Tao era mais difícil manter sua castidade.
Agora ela terá que decidir entre a obrigação e futuro de sua família, e seu amor pelo homem que realmente conquistou o seu coração.
Esse é o meu último livro da Maratona de Banca 2010. O tema desse mês é "estrangeiros", e enquanto selecionava o livro que eu leria, pensei: mais estrangeiro do que a China imperial de 1851 impossível, hehe. Confesso que fiquei com o pé atrás com esse lance de China Imperial, e um bando de mulheres disputando pra ver quem seria a imperatriz, quem seria as 4 concubinas favoritas do imperador, quem faria parte do harém dele e quem daria à luz ao filho dele. Na boa, creeedo. Um bando de mulher quase se matando pra ficar se revezando na cama de um homem estranho. Afff, que meu lado feminista gritou em agonia. Lá, mulher só tinha direito a fechar a boca e abrir as pernas. Eram vistas, como o próprio mocinho falou, como seios e útero. E lá estava a mocinha, doida pra ser a escolhida. Vou te contar, essa "honra" eu passava. Muito obrigada.
Estava assim assim, dividida entre querer largar o livro, mas ao mesmo tempo interessada nos momentos em que os mocinhos se encontravam. Estava sem saber se eu me interessaria pela história, ou se iria detestá-la. Até que aí (se prepare para um pouco de spoiler)..... me aparece a malfadada de uma cena de lesbianismo envolvendo 3 mulheres!!! Que uma coisa fique clara: não tenho preconceito contra PESSOAS, apesar de não concordar com certas atitudes. O fato de eu discordar de certas atitudes não é preconceito, são meus preceitos. Dito isso, deixe-me falar que eu achei essa cena totalmente fora de propósito. Me pegou de surpresa mesmo. E o pior: o mocinho levou a mocinha pra assistir a suruba pornográfica (sim, porque 3 ao mesmo tempo.... G-zuis!!!), enquanto ele apalpava de tudo quanto era jeito a virginal mocinha. Afff, que baixou o espírito Ellora's total no livro, e naquele momento me decidi e disse: "odiei o livro!!!". Nada pessoal contra quem gosta do gênero, mas eu decididamente não gosto do estilo Ellora's. Depois o mocinho até ficou matutando na verdadeira razão para tê-la levado para assistir tal cena, mas aí o estrago já estava feito pra mim e resolvi apenas terminar a leitura (totalmente desinteressada) porque: 1) Eu nunca abandono um livro depois de começar a lê-lo, por pior que ele seja (sobrevivi a "Rede de Sedução", então....) e 2) Precisava fazer a resenha dele para a maratona de banca.
Ao terminar de ler o livro, o que posso dizer? Bom, não foi de tudo uma total perda de tempo. Até que o livro tem partes interessantes, e depois de passado o meu choque e consequente decepção e desinteresse inicial, até que a leitura foi agradável. Ainda tem coisas que eu não engoli, e rolou de um tudo nesse livro (desde a cena das 3 mulheres, passando por espancamentos, até uma tentativa de estupro coletivo), mas o fato é que depois que dei uma pausa após aquele capítulo, quando voltei a ler o livro foi de uma tacada só. Cheguei até mesmo a sentir um pouco de apreensão e voltei a me envolver na história. Pra quem gosta do estilo, e de livros muito hot (o livro é beeeem hot, algumas vezes beirando o pornográfico, rs...) fica aí dica.
Capa Original:
Oi Sue!
ResponderExcluirLi esse livro e como você fui pega de surpresa pela mesma cena.
Cheguei ao fim da leitura com gosto de fel na boca, mas o final até satisfaz.
bjos
Mara
Ps. tomei a liberdade de colocar o link do seu blog na minha resenha. Espero que não tenha problema!
Oh, amiga, claro que não tem problema. Fiquei honrada, de verdade! :h
ResponderExcluirAh, e a tal cena.... pois é, esse livro me deixou na beira. Fiquei entre "aturar" e "odiar". Está um livro que eu não leria de novo não, rs...