Título Traduzido: A Dama Irlandesa Do Libertino
Protagonistas: Colin Warren e Bridget O’Shaughnessy Black
Viúva e solitária, Bridget O'Shaughnessy Black se entrega a uma noite de prazer. Afinal de contas, ela está disfarçada. E a bebezinha? Uma bênção inesperada... até que uma antiga paixão reivindica a criança como sua para forçar Bridget a se casar com ele.
UMA DAMA DETERMINADA...
Muitas mulheres perseguiam Colin Warren, mas apenas uma subiu na janela de seu quarto. Quando Bridget faz isso pela segunda vez, tudo o que ela quer é a sua ajuda. Colin é inadequado para ser pai e, ainda assim, não tem escolha, senão reconhecer a menina.
ARRISCANDO TUDO POR AMOR
Juntos, eles devem resolver o mistério por trás das intenções do homem pelo qual Bridget fora apaixonada. Mas será que conseguirão conciliar suas lealdades divididas — irlandesa e inglesa — através do poder do amor?
Uma vez que o resumo é bem preciso em relação à história, vou direto ao ponto: não gostei do livro. Mais precisamente, não gostei da mocinha. Minhas expectativas já eram baixas, pois vi que tinha umas coisas que não curto nos romances. Mas gostei tanto de Colin em To Kiss A Rake, que resolvi encarar algo que normalmente não leria. Tudo teria valido à pena, se o casal fosse bom juntos. Mas Bridget foi chata do começo ao fim, até o final do último capítulo mesmo. Só deu uma melhorada no epílogo, mas aí já era tarde. Ela era teimosa de um jeito irritante, egoísta e muito preconceituosa em relação ao Colin. Apenas três meses após ficar viúva do marido que, segundo ela, amava de paixão, Bridget apareceu mascarada na janela de Colin, o seduziu porque sentia falta de fazer sexo, sumiu e teve uma filha. Agora, seis anos depois, aparecia novamente em sua janela, exigindo que ele assumisse publicamente a menina e queria que ele acreditasse na história dela sem questionar. Claro que ele fica relutante, nunca vira o rosto da mulher (mascarada, lembra?), mas logo vê que a menina é mesmo sua filha e não foge da responsabilidade. Sabe que tem um cara esquisito — paixonite de adolescência de Bridget — querendo forçá-la a um casamento, ameaçando inclusive tirar a filha dela que, por sinal, o mentiroso espalhou pra todo mundo ser o pai. O cara aprontou demais, a difamou, a chamou de prostituta, fez quase todo mundo — inclusive a própria filha — ficar contra ela, e Bridget não conseguia ver NADA de mal nele. Ainda defendia o canalha, mesmo tendo só um pouquinho de raiva dele. E brigava direto com Colin, que só queria protegê-la e a filha. E ela? Queria ver Colin bem longe. Só queria que ele assumisse que era o pai pro povo saber que o ex-amado dela estava mentindo e que seguisse com a vida, sem se aproximar da criança. Fria e egoísta.
Outra coisa que me irritou: perdi a conta de quantas vezes Bridget se referiu a ele como bom para nada, ou que a vida dele era boa para nada, e coisas desse tipo. Ela o achava um inútil, mesmo ele tendo arriscado a vida para salvá-la e arrumando todas as bagunças dela. Na verdade, Bridget o achava bom só para uma coisa: sexo. Não que fosse se deitar com ele de novo, porque não queria correr o risco de engravidar novamente. Na realidade, ela nem o conhecia e já pensava o pior dele. A mulher briga com ele o tempo todo. Não quer sua ajuda pra protegê-las, não quer o dinheiro dele pra ajudá-las a encontrar um lugar melhor, preferindo ficar com a menina numa estalagem de fama duvidosa, não quer a companhia dele, quer tudo do jeito dela e ele que fique quieto. Nossa, mas o homem é paciente demais. E, por conta dessa chatice toda, o livro não teve romance. Impossível ser romântico com uma criatura dessas do lado. Colin já não acreditava no amor, tinha sérios traumas no passado e Bridget fazia tudo ficar pior. Eu entendi a visão dela de que era injusto um homem poder se divertir e não ser recriminado, mas quando uma mulher fazia o mesmo (é, a mulher era louca por sexo), era rejeitada pela sociedade. Meu problema nem foi com isso não. Ela é que era uma pessoa ruim mesmo. Ah, e a criança... nossa, que menina chata. Mimada, cheia de vontades, não respeitava a mãe nem um pouco e também a insultava por ter engravidado dela fora do casamento. Gente, a menina só tinha 5 anos. C-I-N-C-O ANOS!!! Surreal.
Nem o mistério por trás do interesse do vilão conseguiu me prender. Eu estava ocupada demais revoltada com Bridget tentando justificar cada atrocidade que ele fazia, porque ela sabia que no fundo ele tinha um bom coração. Ah, e eu mencionei que quando ela tinha 16 anos também invadiu o quarto desse vilão e tentou seduzi-lo? Pois é. E Colin, que só fazia o bem pra ela e a filha, era um monstro que queria se intrometer na vida dela. Te forçar a casar e ameaçar tirar sua filha (além de fazer uma outra coisa imperdoável) não era monstruosidade não, né, mas sim atitude de quem tem bom coração?! Me poupe! O que me espanta é que esse livro está melhor cotado do que o primeiro. Muita gente elogiando. Será que lemos a mesma história? Nem parece que foi escrito pela mesma mulher que escreveu o livro 1. Decepção.
O livro foi arrastado e desnecessariamente longo, pois a autora perdeu muito tempo num certo ponto da história. Sete capítulos (de um total de quinze) narrando a mesma situação foi muito cansativo. A única coisa boa no livro é mesmo Colin. Ele foi ainda melhor do que eu esperava. Só por ele não abandonei a leitura, mas pra ser sincera, é uma história que prefiro esquecer. Eu já imaginava que não iria curtir muito, mas não pensei de ser tão ruim assim. A mocinha conseguiu estragar toda a história com sua atitude detestável. Colin merecia mais. Não gostei e não recomendo.
1- To Kiss A Rake - Miles Warren e Melinda Starling
2- The Rake's Irish Lady - Colin Warren e Bridget O’Shaughnessy Black
2- The Rake's Irish Lady - Colin Warren e Bridget O’Shaughnessy Black
3- Love and the Shameless Lady - Daisy Warren e Julian Kerr
4- The Redemption of the Shrew - Gloriana Warren e Philippe de Bellechasse
Minha lista de leituras é tão grande, tem tanta coisa e a vida é tão curta que quando vejo uma resenha assim considero um serviço de utilidade publica. Obrigada!!!! Não tem outra palavra para dizer \o/
ResponderExcluirPandora
O Que Tem Na Nossa Estante
Olha, esse aí é bom passar longe mesmo. Fui ruim demais.
Excluirque pena, Su! mas realmente a trama não parece ser muito bacana... os elementos não foram bem compostos
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Por é, eu já comecei a leitura imaginando que não ia gostar. Só não pensei de ser tão ruim assim.
ExcluirOi Su!
ResponderExcluirPelo jeito vou ficar longe desse livro! Fiquei com raiva da mocinha e da filha só de ler sua resenha hahaha
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Agora imagina eu lendo esse negócio... Não sei como consegui chegar ao final do livro sem ter um treco, rs...
ExcluirSerá que essa daí é antepassada de Regina, a mocinha chata e barraqueira da novela "Babilônia"?
ResponderExcluirNão assisti essa novela, mas se é chata e barraqueira, então há sim uma grande chance delas serem parentes, kkkkkk
ExcluirOi Su! Que pena que o livro não te agradou e pelo que li na resenha este eu passo longe. Bom domingo!
ResponderExcluirBjos!! Cida
Moonlight Books
Olha, é melhor mesmo. É passar longe, ou passar raiva. :o
ExcluirGostei da resenha Suelen. Não leria o livro, primeiro porque detesto protagonistas chatas e segundo porque nunca vi uma criança de 5 anos querendo passar lição de moral pra mãe, né...rs? Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Menina, foi exatamente o que eu pensei. Fora da realidade. Melhor passar longe desse livro mesmo, vai por mim.
ExcluirOi Su,
ResponderExcluirTadinho do Colin merecia uma mulher melhor, fiquei com peninha dele... Eu também não gosto quando tem protagonista chata, acaba estragando a história.
Beijinhos
Renata
Escuta Essa
Nossa, e como merecia alguém melhor. E nesse livro não foi só a mocinha que estragou a história não. A filha deles e o vilãozinho tb ajudaram - e muito!
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