Título Traduzido: A Lenda do Wyoming
Protagonistas: Micah Torrance e Karina Carter
Protagonistas: Micah Torrance e Karina Carter
Um rancheiro de Wyoming encontra o amor onde menos espera — à sua porta! — neste comovente romance sobre segunda chance
Micah Torrance poderia aceitar uma mão amiga. Entre administrar seu amplo rancho em Wyoming e cuidar de sua garotinha obstinada, Janey, Micah está mais do que sobrecarregado. Normalmente, não é da natureza desse caubói pedir, mas quando a bela Karina Carter oferece sua ajuda, Micah não consegue resistir. Com seu sorriso doce e seu jeito amável com Janey, Micah quer confiar nela. Mas ele sabe melhor do que ninguém que o amor só leva ao desgosto.
A campeã de patinação no gelo Karina Carter precisa de um novo começo enquanto seu corpo se recupera. Cuidar da pequena Janey é apenas temporário até que possa voltar ao gelo — ou assim ela continua dizendo a si mesma. Contudo, quanto mais tempo passa com esse lindo pai solteiro, mais atraída fica por ele e pela família que poderiam compartilhar. Agora, se Karina apenas pudesse convencê-lo de que estava ali para ficar, essa nova vida com Micah poderia ir além de seus sonhos mais selvagens.
A campeã de patinação no gelo Karina Carter estava treinando com seu parceiro para as próximas Olimpíadas, quando quebrou o tornozelo numa queda durante o treino. Seis meses depois, sem esperanças de se recuperar o suficiente para voltar a competir, ela resolveu aposentar os patins e se candidatar a vaga de babá da filha de Micah Torrance, um rancheiro milionário em Catelow, Wyoming. Buscando manter sua privacidade, decidiu esconder sua identidade artística — o que não seria um problema, já que usava um codinome nas competições. Ao conhecer Janey, de quem tomaria conta, descobriu que o sonho da menina de 9 anos era justamente ser uma patinadora profissional, e que uma de suas obrigações seria levá-la para treinar. Estar tão perto de sua antiga vida reacendeu nela o desejo de voltar a competir. Mas manter segredos era perigoso, ainda mais quando se estava perto do pai da menina, o homem que a cada dia conquistava mais o seu coração.
Micah Torrance não acreditava no amor. Sua falecida esposa o traíra mais vezes do que poderia contar e sua noiva estava obviamente interessada apenas em seu dinheiro. Contudo, sua nova contratada, Karina, era diferente de todas as outras mulheres que conhecera. Mas seria sua inocência real, ou apenas fingimento? Por mais que tentasse lutar contra os sentimentos por ela que lhe assolavam — repetindo inúmeras vezes para si mesmo que Karina era a babá de sua filha e ele era noivo — ficava cada vez mais difícil manter suas mãos longe dela. Além disso, Micah era 11 anos mais velho do que ela. Mas... quem sabe houvesse uma chance de um futuro ao lado da mulher que não saía de seus pensamentos? Entretanto, um mal-entendido poderia colocar tudo a perder. E quando a verdade viesse à tona, seria tarde demais para recuperar a confiança dela?
Esse é o livro mais recente da Diana Palmer, lançado no final de outubro/2018. Apesar de ser o oitavo livro da série Homens de Wyoming, sua história é bem independente, pois é a primeira vez que esses personagens aparecem, e também não há menção de nenhum outro personagem da autora (repararam que nem coloquei aquele quadro com personagens que apareceram ou foram citados no livro? É porque não teve nenhum mesmo), o que significa que você pode ler tranquilamente, mesmo sem ter lido nenhum outro da titia Palmeirão. Antes de continuarem, preciso informar que a resenha a seguir tem um pouco de spoiler.
Sobre a história, eu diria que ela é muito mais sobre Karina (a mocinha) e Janey (a filha de 9 anos do mocinho), do que sobre Karina e Micah. Janey era muito sozinha, sofria com a constante ausência do pai (devido ao trabalho dele) e sofria bullying na escola. Como se não bastasse, a menina também sofria com o terrorismo emocional que a noiva do pai fazia com ela, sempre tentando destruir sua autoestima e seus sonhos. Tudo isso começou a mudar quando Karina virou sua babá. Elas se apegaram rapidamente e ficaram muito amigas. É muito lindo o relacionamento de amor e confiança que as duas vão construindo ao longo da história. É uma das coisas que mais sobressai no livro — até porque boa parte dele é feita com cenas envolvendo as duas. Paralelo a isso, acompanhamos o retorno da mocinha ao mundo da patinação, superando seus medos e inseguranças, com a ajuda de seu parceiro de patins e de uma técnica que também está em busca de um recomeço. Com tudo isso acontecendo, a parte romance da história ficou bem sufocada, quase inexistente. Era raro Karina e Micah estarem juntos, e na metade das vezes que estavam ou ele estava bancando o mal-humorado, ou ele estava com sua noiva desprezível.
Falando de Micah com a periguete (que só estava atrás do dinheiro dele), fica difícil você gostar de um cara que insiste num relacionamento com alguém que o destrata, que grita com os empregados dele (chegando até a arremessar uma panela no mais querido deles, um homem já na casa dos sessenta anos, pelo amor de Deus) e que ainda por cima maltrata a filha dele. A mulher não a agride, mas grita com a menina o tempo todo e fala sempre como ela não tem talento e que nunca vai conquistar nada, transformando Janey numa pessoa insegura e retraída, além de triste. O pior é que a cidadã faz isso na frente de Micah, que deixa por isso mesmo com a desculpa de que ela é quente na cama. Me poupe, se poupe, nos poupe! Ele diz que ama a filha, mas como pode deixar uma coisa dessas acontecer bem debaixo do seu nariz e não fazer nada? Ele só começa a defender a menina (mas não chega a ser grande coisa, não) depois que Karina vai trabalhar lá, porque ela sim defende Janey de tudo e todos, com unhas e dentes. Por essas e outras que o romance de Karina e Micah é quase nulo, só vai rolar no final mesmo, praticamente no último capítulo.
O que deixou essa história interessante, ao ponto de eu não conseguir largar, foi mesmo o relacionamento de Karina e Janey, a interação dela com seu parceiro de patinação (um amigo-irmão de infância) e de ambos com a técnica. Foi bem legal a parte da patinação também. Esse é o primeiro livro que leio abordando o tema e deu pra ver que a autora fez uma pesquisa legal, passando as informações na medida certa, sem se tornar enfadonha. Sinceramente, o romance nem fez falta. Na verdade, até atrapalhou um pouco, se tornando o ponto baixo da história, pois além dos motivos que dei para não conseguir me apegar muito ao mocinho (que está mais pra idiota bocó, do que pra ogro) — sem falar na falta de clima pra romance quando o cara é noivo durante quase toda a história — a mocinha também tinha zero resistência. Karina teve a oportunidade perfeita para ensinar uma lição a Micah sobre não julgar as pessoas, nem tirar conclusões precipitadas, mas não fez absolutamente nada. Nem fazer o cara correr atrás ela fez. No momento em que o mocinho decidiu que ia ficar com ela, ele foi lá e ficou mesmo, numa cena nada romântica, mas sim muito autoritária. Não teve graça.
Como eu disse, o diferencial do livro foi a parte da patinação. De resto, é mais do mesmo (em se tratando de livros da autora): mocinha virgem e inocente, criada por pais religiosos, quase estuprada no passado, traumatizada no presente e sozinha no mundo; mocinho rico, mais velho que a mocinha, com noiva periguete que faz a cabeça dele contra a mocinha, e que fica alternando entre o bom humor e a ogrisse. Não é que o livro não seja bom. Eu gostei bastante dele, pois, com exceção do romance, o resto foi bem trabalhado. Só ficou devendo a reação da periguete quando descobriu quem a mocinha era de verdade. Poxinha, essa cena merecia ter sido mostrada! E faltou um epílogo também, mostrando Janey conquistando seu sonho de ser patinadora profissional. Teria sido bem legal!
Wyoming Legend foi uma leitura agradável, mas que poderia ter um romance melhor aproveitado. Ainda não foi dessa vez que voltei a ser arrebatada por um livro da Diana Palmer, ao ponto de me fazer querer reler o tempo todo (tem tempo que isso não acontece), mas certamente os fãs da autora vão curtir. Tem todos os elementos característicos dela aqui. Por isso, sim, eu recomendo a leitura!
Para saber mais sobre a série "Homens de Wyoming", clique aqui. E para saber como ela se conecta aos "Homens do Texas", clique aqui
Micah Torrance não acreditava no amor. Sua falecida esposa o traíra mais vezes do que poderia contar e sua noiva estava obviamente interessada apenas em seu dinheiro. Contudo, sua nova contratada, Karina, era diferente de todas as outras mulheres que conhecera. Mas seria sua inocência real, ou apenas fingimento? Por mais que tentasse lutar contra os sentimentos por ela que lhe assolavam — repetindo inúmeras vezes para si mesmo que Karina era a babá de sua filha e ele era noivo — ficava cada vez mais difícil manter suas mãos longe dela. Além disso, Micah era 11 anos mais velho do que ela. Mas... quem sabe houvesse uma chance de um futuro ao lado da mulher que não saía de seus pensamentos? Entretanto, um mal-entendido poderia colocar tudo a perder. E quando a verdade viesse à tona, seria tarde demais para recuperar a confiança dela?
Esse é o livro mais recente da Diana Palmer, lançado no final de outubro/2018. Apesar de ser o oitavo livro da série Homens de Wyoming, sua história é bem independente, pois é a primeira vez que esses personagens aparecem, e também não há menção de nenhum outro personagem da autora (repararam que nem coloquei aquele quadro com personagens que apareceram ou foram citados no livro? É porque não teve nenhum mesmo), o que significa que você pode ler tranquilamente, mesmo sem ter lido nenhum outro da titia Palmeirão. Antes de continuarem, preciso informar que a resenha a seguir tem um pouco de spoiler.
Sobre a história, eu diria que ela é muito mais sobre Karina (a mocinha) e Janey (a filha de 9 anos do mocinho), do que sobre Karina e Micah. Janey era muito sozinha, sofria com a constante ausência do pai (devido ao trabalho dele) e sofria bullying na escola. Como se não bastasse, a menina também sofria com o terrorismo emocional que a noiva do pai fazia com ela, sempre tentando destruir sua autoestima e seus sonhos. Tudo isso começou a mudar quando Karina virou sua babá. Elas se apegaram rapidamente e ficaram muito amigas. É muito lindo o relacionamento de amor e confiança que as duas vão construindo ao longo da história. É uma das coisas que mais sobressai no livro — até porque boa parte dele é feita com cenas envolvendo as duas. Paralelo a isso, acompanhamos o retorno da mocinha ao mundo da patinação, superando seus medos e inseguranças, com a ajuda de seu parceiro de patins e de uma técnica que também está em busca de um recomeço. Com tudo isso acontecendo, a parte romance da história ficou bem sufocada, quase inexistente. Era raro Karina e Micah estarem juntos, e na metade das vezes que estavam ou ele estava bancando o mal-humorado, ou ele estava com sua noiva desprezível.
Falando de Micah com a periguete (que só estava atrás do dinheiro dele), fica difícil você gostar de um cara que insiste num relacionamento com alguém que o destrata, que grita com os empregados dele (chegando até a arremessar uma panela no mais querido deles, um homem já na casa dos sessenta anos, pelo amor de Deus) e que ainda por cima maltrata a filha dele. A mulher não a agride, mas grita com a menina o tempo todo e fala sempre como ela não tem talento e que nunca vai conquistar nada, transformando Janey numa pessoa insegura e retraída, além de triste. O pior é que a cidadã faz isso na frente de Micah, que deixa por isso mesmo com a desculpa de que ela é quente na cama. Me poupe, se poupe, nos poupe! Ele diz que ama a filha, mas como pode deixar uma coisa dessas acontecer bem debaixo do seu nariz e não fazer nada? Ele só começa a defender a menina (mas não chega a ser grande coisa, não) depois que Karina vai trabalhar lá, porque ela sim defende Janey de tudo e todos, com unhas e dentes. Por essas e outras que o romance de Karina e Micah é quase nulo, só vai rolar no final mesmo, praticamente no último capítulo.
O que deixou essa história interessante, ao ponto de eu não conseguir largar, foi mesmo o relacionamento de Karina e Janey, a interação dela com seu parceiro de patinação (um amigo-irmão de infância) e de ambos com a técnica. Foi bem legal a parte da patinação também. Esse é o primeiro livro que leio abordando o tema e deu pra ver que a autora fez uma pesquisa legal, passando as informações na medida certa, sem se tornar enfadonha. Sinceramente, o romance nem fez falta. Na verdade, até atrapalhou um pouco, se tornando o ponto baixo da história, pois além dos motivos que dei para não conseguir me apegar muito ao mocinho (que está mais pra idiota bocó, do que pra ogro) — sem falar na falta de clima pra romance quando o cara é noivo durante quase toda a história — a mocinha também tinha zero resistência. Karina teve a oportunidade perfeita para ensinar uma lição a Micah sobre não julgar as pessoas, nem tirar conclusões precipitadas, mas não fez absolutamente nada. Nem fazer o cara correr atrás ela fez. No momento em que o mocinho decidiu que ia ficar com ela, ele foi lá e ficou mesmo, numa cena nada romântica, mas sim muito autoritária. Não teve graça.
Como eu disse, o diferencial do livro foi a parte da patinação. De resto, é mais do mesmo (em se tratando de livros da autora): mocinha virgem e inocente, criada por pais religiosos, quase estuprada no passado, traumatizada no presente e sozinha no mundo; mocinho rico, mais velho que a mocinha, com noiva periguete que faz a cabeça dele contra a mocinha, e que fica alternando entre o bom humor e a ogrisse. Não é que o livro não seja bom. Eu gostei bastante dele, pois, com exceção do romance, o resto foi bem trabalhado. Só ficou devendo a reação da periguete quando descobriu quem a mocinha era de verdade. Poxinha, essa cena merecia ter sido mostrada! E faltou um epílogo também, mostrando Janey conquistando seu sonho de ser patinadora profissional. Teria sido bem legal!
Wyoming Legend foi uma leitura agradável, mas que poderia ter um romance melhor aproveitado. Ainda não foi dessa vez que voltei a ser arrebatada por um livro da Diana Palmer, ao ponto de me fazer querer reler o tempo todo (tem tempo que isso não acontece), mas certamente os fãs da autora vão curtir. Tem todos os elementos característicos dela aqui. Por isso, sim, eu recomendo a leitura!
Para saber mais sobre a série "Homens de Wyoming", clique aqui. E para saber como ela se conecta aos "Homens do Texas", clique aqui
Homens de Wyoming / Irmãos Kirk:
Relação atualizada dos livros da série, com os livros/séries conectados a ela, juntamente com a ordem de leitura, nesse link aqui.
Brilhante resenha como sempre! :u
ResponderExcluirNo meu ponto de vista Micah foi um dos piores heróis da autora. Duvido muito que Rodrigo ou até mesmo Judd (que estão na minha shit list) deixariam uma periguete destratar seus filhos.
Não deixariam mesmo, tem razão!
ExcluirComo faço pra ler
ResponderExcluirOi, Luce. Não tem em português, mas vc pode comprar em inglês em sites como Amazon e Kobo, por exemplo. :d
Excluirprimeiro de tudo desculpe a longa ausência, mas prometo ir me inteirando dos posts feitos, sobre o livro DP é sempre uma relação de amor e ódio pra mim e estou bem curiosa!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com/
Bom te ver de volta!!! E sim, é sempre esse amor e ódio com esses mocinhos da titia Palmeirão, kkkkk
ExcluirAmei a resenha! Esperando a tradução ansiosa p ler. Obrigada!
ResponderExcluirVamos torcer pra Harlequin voltar a publicar os livros da autora (inéditos) aqui no Brasil!
ExcluirOi Su! Eu tenho uma relação com a Nora Roberts no estilo dessa sua com a DP, leio tudo sempre em busca de um romance arrebatador no estilo dos primeiros que li e reli. Tomara que a HR publique esse livro aqui, gostaria de conferir.Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Pois é, tem tempo que a Harlequin não lança nada inédito da autora por aqui. Vamos torcer! :j
ExcluirBoa Tarde - Suelen Mattos. Harlequin Brasil só está veiculando os livros agora, através de E-books ou pelos sites da amazon - foi a informação que tive. Não está remetendo os livros mais para as bancas(que sai mais em conta). Abraços Deila Barros. Ah! tem tempo estou aguardando a tradução do mais recente livro da Diana Palmer Wyoming Legend.
ResponderExcluirSim, só está saindo em e-books, infelizmente. Livros físicos na Harlequin, agora, só em formato de livraria. Uma pena! Eles falaram que não descartavam a possibilidade de lançarem DP inédito - banca (e-book) ou livraria (físico) - por isso é que fico na torcida pra eles lançarem os livros aqui, mesmo que seja só em e-book. Pelo menos assim, quem não lê em inglês teria acesso às histórias! :j
ExcluirAmei sua resenha, arrasou como sempre!! Agora é esperar que ela faça uma estória fodastica do Colter por que ele merece coitado kkkkk tem umas estórias dela q parece que não está tendo má aquela inspiração ou a pegada certa com o rumo do livro. Tá faltando mais romance dramático por assim dizer kkkkk. Mais no tudo leio qualquer coisa da Diana.
ResponderExcluirEu tb falo, falo, mas leio tudo o que essa mulher escrever, kkkkkk
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