Kate Hewitt - Sob o Sol do Mediterrâneo

Título Original: Italian Boss, Housekeeper Mistress
Protagonistas: Leandro Filametti e Zoe Clark
Paixão Mini 06


O trabalho de governanta em um decrépito castelo era um recomeço para Zoe Clark. No entanto, ela não esperava encontrar um homem como Leandro Filametti. Ele, por sua vez, também fora surpreendido pela personalidade de Zoe. E, sob o calor do sol mediterrâneo, juntos vislumbram um caminho para a realização de seus desejos...



Zoe aceitara o trabalho como governanta em outro país para escapar dos tormentos que as lembranças de seu último relacionamento amoroso lhe causara. Já Leandro a contratara porque queria alguém que não conhecesse o passado e a "fama" de sua família. Parecia o arranjo perfeito, mas ele não esperava que a mulher que contratara fosse tão atraente. Ambos tinham motivos para resistir a evidente atração entre eles, contudo quanto mais tempo ficavam juntos, mais difícil ficava resistir a paixão. Mas seriam eles capazes de deixar o passado para trás e se entregarem ao verdadeiro amor?

Essa é uma história pequenininha, se falar muito é capaz de acabar contando o livro todo sem querer, rs... Mas minhas impressões sobre o livro dá pra falar. Seguinte, pra ser sincera, essa mocinha não me cativou não. Quer dizer, quem em sã consciência iria querer ter a fama de periguete de propósito? E pra se proteger? Proteger de quê, eu lhe pergunto? Não é de se admirar que ela tenha caído nas garras de um mulherengo, para o qual ela entregou sua virgindade (sim, periguete virgem, dá pra acreditar?), que não lhe tinha o menor respeito e fez com que ela abandonasse o país (não que ele a tenha obrigado... só lendo pra entender). E é depois desta confusão que nossa história começa. E Zoe aprende a lição? Nããão. Vai para outro país trabalhar como governanta e a primeira coisa que ela faz — depois de dar um choque daqueles no mocinho-patrão — é vestir um biquíni minúsculo e ir nadar no lago do homem. E trabalhar que é bom, nada, né?! Volto a dizer: não é de se admirar que o mocinho tenha uma péssima primeira impressão dela. Ele já foi logo pensando que ela era uma dessas mulheres fáceis, interesseiras, de moral baixa e caráter duvidoso. Aí você me pergunta: "só porque ela foi nadar?". Não, foi pelo conjunto da obra. Zoe realmente passava essa impressão de garota fácil (por opção própria, diga-se de passagem), e ela mesma assumia isso. E depois a cidadã quer ficar magoada por Leandro tê-la julgado mal... Vai entender, né?! O mocinho já tinha um trauma porque sua família (quase) fora destruída por uma periguete. Daí o motivo dele resistir a ter um relacionamento com ela. Mas sabe como é que é, né.... É difícil resistir a tentação, hehe.

Enfim, superada essa parte da história, o final foi bem bonitinho. Foi mesmo, adoro esses momentos de superação, enxergar a verdade, reconhecer o amor e todos os clichês românticos que se vê por aí. Pena que foi tão curtinho... o livro pedia, gritava, implorava por um epílogo. Seria ótimo vê-los como uma família... no castelo com os filhos e o pai do mocinho a tira colo, hehe. Fazer o quê, né?!

O livro cumpre o seu propósito de entreter. Não leia esperando muita coisa, apenas uma história legal para um fim de tarde e tenho certeza de que conseguirão se distrair um pouquinho.

Capas Originais: