Literatura Nacional
Um amor pode ultrapassar as barreiras da morte e do tempo?
Virgílio é um engenheiro carioca, entediado, taciturno, que nunca amou ninguém e tem na restauração das antigas fazendas de café a sua única paixão.
Em uma visita à Inocência, ele se encanta por Olympia, filha de um barão, representada ao lado da irmã gêmea em um quadro do século XIX. O olhar azulado da moça o atrai de uma maneira obsessiva e aos poucos ele se envolve em trama cada vez mais absurda com joias misteriosas e uma inusitada carta.
Ao tentar descobrir o que as linhas amareladas escondem, Virgílio se encontra em um emaranhado de artimanhas e chantagens, amor e ódio, onde o ontem e o amanhã se confundem durante um cruzeiro pelo Atlântico no ano de 1873 e o poder da luz sobre as sombras surge nos lugares, nas pessoas e nas atitudes mais improváveis.
Desde que sofrera um acidente há um ano, Virgílio Lopes de Macedo nunca mais fora o mesmo. Era como se algo estivesse faltando em sua vida, embora aparentemente tudo permanecesse igual. Até o dia em que foi para Inocência, uma antiga fazenda de café que planejava comprar e restaurar, e se deparou com o quadro "Gêmeas em Flor". Ali, juntamente com sua irmã gêmea, estava retratada Olympia Antunes, a mulher que perseguia os seus sonhos desde que acordara do coma. Mas como poderia sonhar com alguém que nascera há quase dois séculos? Disposto a descobrir mais sobre a mulher que capturara seu coração, Virgílio sai em busca de respostas, mas a cada pista encontrada, mais perguntas iam surgindo. Contudo, numa noite de tempestade, a verdade pela qual buscava estava prestes a lhe ser revelada... quando, num lampejo, ele se viu transportado para o ano de 1873!
Eu me interessei por esse livro desde que li a sinopse pela primeira vez. Adoro tramas envolvendo viagem no tempo, ainda mais se tiver uma capa tão linda — e tão fiel à história — quanto essa. E, para minha surpresa e alegria, a autora Anaté Merger gentilmente me enviou o livro para leitura. Muito obrigada!
Uma das coisas que gostei na história foi a inclusão de um casal verídico, conhecido da nossa história: Eufrásia Teixeira Leite e Joaquim Nabuco. O casal se conheceu num navio a caminho da Europa e achei genial a parte primordial da trama se passar justamente nesse navio, com esses dois à bordo. Outra personagem que eu gostei demais foi Severa, a escrava acompanhante das gêmeas Olympia e Olívia nessa viagem. A mulher arrebenta, é uma ajuda e tanto — e bem que Virgílio precisava de um aliado naquele navio. Claro, a achei bem avançadinha pra época em sua postura com Olympia e Virgílio, mas não chega a ser algo que influencie negativamente minha opinião sobre o livro não, até porque amo um personagem à frente de seu tempo, principalmente se é da turma do bem! E não poderia deixar de mencionar a baronesa Helena Antunes, que foi uma ajuda e tanto para o mocinho, já que era descendente da família das gêmeas Olympia e Olívia.
Falando em Olívia, ela cumpriu muito bem o papel de gêmea má. Cheguei a sentir ódio dessa mulher, que agitou BASTANTE a trama aqui. Provou que quando ela é boa, ela é boa, mas quando ela é má, é melhor ainda. A história não teria sido a mesma sem ela. A trama envolvendo o prefeito também foi maravilhosa. Uma boa dose de suspense, cujo desfecho realmente me surpreendeu. Adorei! E pra fechar os personagens que gostei, amei o que aconteceu com Luiz Batista. Adoraria ler mais sobre isso, e arrisco a dizer que sua história daria um ótimo livro — ainda mais sabendo que foi feliz, no final das contas.
Outra coisa que preciso destacar foi a demora para o romance acontecer. Isso criou uma expectativa muito grande para quando o grande momento finalmente chegasse, e quando aconteceu, foi tudo muito rápido. Uma vez que o romance começou, eu me empolguei, pois foi muito fofo, muito lindo, muito romântico, do jeitinho que eu gosto. Mas durou pouco demais, nem deu para aproveitar. E a primeira vez deles merecia um destaque, merecia ser narrada, não apenas citada. Tiveram mais algumas coisas que eu gostaria que tivessem acontecido de outra maneira, como a cena da praia, mas se eu falasse seria spoiler dos grandes, e não quero estragar a surpresa para vocês. O final, apesar de nos deixar o vislumbre de algo legal prestes a acontecer, foi um pouco frustrante para mim. Muita gente teve seu final feliz, e alguém muito especial merecia ter um também. Mas o livro conseguiu me manter grudada nele até o último parágrafo. Os capítulos são pequenos e você fica nessa de "só mais um capítulo", e quando vê, já leu um montão, hehe.
O livro foi diferente do que eu pensava. É mais um drama, com toques de romance, do que romance propriamente dito. Se você gosta do estilo, não deixe de ler. E se já leu, compartilha sua opinião com a gente!
Fonte: Fanpage da autora no Facebook |
Uma das coisas que gostei na história foi a inclusão de um casal verídico, conhecido da nossa história: Eufrásia Teixeira Leite e Joaquim Nabuco. O casal se conheceu num navio a caminho da Europa e achei genial a parte primordial da trama se passar justamente nesse navio, com esses dois à bordo. Outra personagem que eu gostei demais foi Severa, a escrava acompanhante das gêmeas Olympia e Olívia nessa viagem. A mulher arrebenta, é uma ajuda e tanto — e bem que Virgílio precisava de um aliado naquele navio. Claro, a achei bem avançadinha pra época em sua postura com Olympia e Virgílio, mas não chega a ser algo que influencie negativamente minha opinião sobre o livro não, até porque amo um personagem à frente de seu tempo, principalmente se é da turma do bem! E não poderia deixar de mencionar a baronesa Helena Antunes, que foi uma ajuda e tanto para o mocinho, já que era descendente da família das gêmeas Olympia e Olívia.
Falando em Olívia, ela cumpriu muito bem o papel de gêmea má. Cheguei a sentir ódio dessa mulher, que agitou BASTANTE a trama aqui. Provou que quando ela é boa, ela é boa, mas quando ela é má, é melhor ainda. A história não teria sido a mesma sem ela. A trama envolvendo o prefeito também foi maravilhosa. Uma boa dose de suspense, cujo desfecho realmente me surpreendeu. Adorei! E pra fechar os personagens que gostei, amei o que aconteceu com Luiz Batista. Adoraria ler mais sobre isso, e arrisco a dizer que sua história daria um ótimo livro — ainda mais sabendo que foi feliz, no final das contas.
O livro se divide em duas partes: a primeira na nossa época e a segunda com a viagem no tempo para 1873. A história já começou me deixando curiosa, com Virgílio sonhando com a misteriosa mulher de olhos azuis. Esse começo é mais devagar, pra gente se situar um pouco na trama e entender melhor o mistério que ronda o acidente de Virgílio e essa mudança que ele sofreu após acordar do coma. Ele se mostrou uma pessoa fria e reservada, pois, desde aquela fatídica noite um ano atrás, sente um vazio e não entende o porquê. Além disso, ele tem um relacionamento mais vazio ainda com Clara, uma mulher mimada, chata e arrogante. Ninguém a suporta, nem mesmo Virgílio, e até ele sente que o namoro está se encaminhando para um final definitivo. E esse foi um ponto que me incomodou um pouco. Esse relacionamento tóxico com Clara não combinava em nada com a imagem que é passada de Virgílio. Eles não têm nada em comum, portanto a coisa é mais física mesma. Esse relacionamento na história é algo que eu, sinceramente, poderia ter ficado sem.
Fonte: Fanpage da Autora no Facebook. Clique aqui para ver a imagem completa.
Outra coisa que preciso destacar foi a demora para o romance acontecer. Isso criou uma expectativa muito grande para quando o grande momento finalmente chegasse, e quando aconteceu, foi tudo muito rápido. Uma vez que o romance começou, eu me empolguei, pois foi muito fofo, muito lindo, muito romântico, do jeitinho que eu gosto. Mas durou pouco demais, nem deu para aproveitar. E a primeira vez deles merecia um destaque, merecia ser narrada, não apenas citada. Tiveram mais algumas coisas que eu gostaria que tivessem acontecido de outra maneira, como a cena da praia, mas se eu falasse seria spoiler dos grandes, e não quero estragar a surpresa para vocês. O final, apesar de nos deixar o vislumbre de algo legal prestes a acontecer, foi um pouco frustrante para mim. Muita gente teve seu final feliz, e alguém muito especial merecia ter um também. Mas o livro conseguiu me manter grudada nele até o último parágrafo. Os capítulos são pequenos e você fica nessa de "só mais um capítulo", e quando vê, já leu um montão, hehe.
O livro foi diferente do que eu pensava. É mais um drama, com toques de romance, do que romance propriamente dito. Se você gosta do estilo, não deixe de ler. E se já leu, compartilha sua opinião com a gente!
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Oi! Nossa, amo livros com viagens no tempo, agora estou curiosa para saber qual ligação existe entre eles. Fora que a história em si, despertar seu interesse. Bjos ❤
ResponderExcluirClick Literário
Se ler, depois diga o que achou! :j
ExcluirOi Su! Não conhecia o livro, mas achei a proposta interessante. Sempre encontro novidades aqui. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Em breve sairá o livro físico tb. :d
Excluireu gosto de tramas com viagens no tempo, agora só resta saber como a autora criou esse ambiente, confesso que fiquei curiosa
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
A trama chama mesmo a atenção, não é?!
ExcluirOi Suelen!
ResponderExcluirA sinopse me lembrou os livros da Lucinda Riley, que eu amo.
Ainda não conhecia esse livro mas parece ser bom!
Beijos,
Sora | Meu Jardim de Livros
Nunca li nada da Lucinda Riley, mas sempre li coisas boas sobre os livros dela!
ExcluirNossa, a capa é tudo de bom! E pulei a sinopse direto para a resenha. Gostei que 90% do livro agradou, acredito que se houver oportunidade, lerei. Gosto dessas viagens no tempo. =)
ResponderExcluirA capa tb foi a primeira coisa que me chamou a atenção, hehe!
ExcluirAdoramos seu conteúdo!! E te convidamos a conhecer nossos trabalhos com BLOGS - LAYOUTS COMPLETOS - PÁGINAS - YOUTUBE - MÍDIA KIT - E MUITO MAIS . Esse mês promoção especial 📣 Venha nos conhecer realizamos sorteios e parcerias todo mês
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:d :q
ExcluirOi Su, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei a resenha!
A trama do livro parece super envolvente. Me lembrou, inclusive, Outlander. A diferença é que o viajante no tempo é um homem nesse caso hahaha!
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Quando falei sobre o livro com a minha irmã ela tb me disse que a lembrou de Outlander, hehe. Nunca li esse livro, então não saberia dizer. Mas a viagem no tempo aqui foi bem... diferente. :j
ExcluirOie Su =)
ResponderExcluirLendo a sua resenha a premissa da história me lembrou um pouco Outlander. Eu adoro livros que tem como plano de fundo viagens no tempo e fiquei curiosa em saber mais sobre a a trama.
Beijos;***
Ane Reis | Blog My Dear Library.
Eu tb amo livros envolvendo viagens no tempo. Outlander nunca li, mas a série tá na minha lista da Netflix!!!
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